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Bolsas de NY fecham em alta, com impulso na reta final e recorde do S&P 500

Setores como saúde, indústria e financeiro exibiram mais força no índice durante o pregão

Bolsas de NY fecham em alta, com impulso na reta final e recorde do S&P 500
(Foto: Envato Elements)

Os mercados acionários de Nova York abriram em alta, mas o Nasdaq chegou a oscilar em parte do dia, com ações de companhias de tecnologia e serviços de comunicação pressionadas nesta quarta-feira (27). Mais adiante, o quadro de recuperação se confirmou, com melhora na reta final e recorde histórico de fechamento do índice S&P 500. Alguns setores do S&P 500, como saúde, indústria e financeiro, exibiram mais força, mesmo ante expectativa geral por números do índice de preços de gastos com consumo (PCE, na sigla em inglês), ainda nesta semana, bem como por declarações de um dirigente do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA), após o fechamento de hoje.

O índice Dow Jones fechou com ganho de 1,22%, em 39.760,08 pontos, o S&P 500 avançou 0,86%, a 5.248,49 pontos, e o Nasdaq subiu 0,51%, a 16.399,52 pontos.

O Dow Jones e o S&P 500 vinham de três dias de perdas, o que abriu espaço para recuperação. Em dia de agenda modesta nos EUA, havia expectativa por divulgação do PCE, com números do quarto trimestre revisados nesta quinta-feira (28) e a leitura mensal de fevereiro do índice na sexta-feira (29). A medida de inflação é a preferida do Fed e pode levar a ajustes nas apostas para a trajetória dos juros no país.

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Entre setores hoje no S&P 500, saúde e indústria exibiram altas de mais de 1% e o imobiliário subiu ainda mais, cerca de 2%. Já tecnologia e serviços de comunicação oscilaram, com viés negativo em parte do dia, mas melhora na reta final. Entre algumas ações de peso, Nvidia recuou 2,50%, Apple avançou 2,12%, Intel subiu 4,24%, Amazon avançou 0,86% e Netflix teve queda de 2,50%. Tesla subiu 1,22%, recuperando parte das perdas recentes, e Boeing registrou ganho de 2,37%. No setor bancário, Goldman Sachs subiu 2,23%, Morgan Stanley teve alta de 2,43% e JPMorgan, de 1,94%.

Entre analistas, o diretor de estratégia de mercado internacional do Goldman Sachs Asset Management, James Ashley, afirmou à CNBC que as ações nos EUA estão em nível “razoavelmente justo”, com espaço limitado para mais altas. Segundo ele, isso pode fazer investidores se voltarem para outros mercados, em busca de maiores retornos.