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Bolsas de NY: os 3 índices fecham com recorde pela 1ª vez desde 2021

Apetite dos investidores foi impulsionado pelos indícios vindos do banco central americano sobre as taxas de juros

Bolsas de NY: os 3 índices fecham com recorde pela 1ª vez desde 2021
(Foto: Envato Elements)

As bolsas de Nova York fecharam em alta nesta quarta-feira (20) e os três principais índices de Wall Street renovaram suas máximas históricas após a decisão de juros do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) e a coletiva de seu presidente, Jerome Powell, consolidarem as apostas do mercado de que os juros serão cortados na reunião de junho.

A decisão impulsionou as bolsas de Nova York, que nesta quarta-feira abriram mistas e expandiram ganhos conforme o apetite por risco foi crescendo. A última vez que todos os três índices fecharam com recorde no mesmo dia ocorreu em 8 de novembro de 2021, de acordo com o Dow Jones Market Data. No fechamento, o índice Dow Jones subiu 1,03%, aos 39.512,13 pontos; o S&P 500 teve alta de 0,89%, aos 5.224,62 pontos; e o Nasdaq acumulou ganhos de 1,25%, aos 16.369,41 pontos.

Na coletiva de imprensa hoje, Powell disse que o aumento da inflação visto em janeiro e fevereiro deste ano pode ser reflexo de efeitos sazonais, o que, na visão do BMO, mostra que a instituição minimizou o repique. Para a Capital Economics, apesar das revisões em alta das projeções para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) e para a inflação subjacente do PCE, a projeção do Fed ainda dá margem para corte acumulado de 100 pontos-base até o fim do ano, mais que os 75 pontos-base previstos pela instituição monetária.

Destaques do pregão em Nova York

Louis Navellier, da gestora Navellier, escreve que a declaração do conselho do Fed hoje foi “muito dovish”, um termo usado para designar políticas monetárias mais estimulantes – na prática, pode indicar o intuito de promover cortes de juros. Aponta ainda que o BC americano pode ter sido influenciado pela postura do Banco Central Europeu (BCE) de indicar com mais convicção que o primeiro corte no bloco econômico virá em junho.

Em destaque nesta quarta-feira, os papéis da Intel (INTC) subiram 0,36%, impulsionados pela notícia de que a empresa receberá até US$ 8,5 bilhões do governo dos EUA para ajudar a financiar novas fábricas de chips em quatro Estados americanos. Pelo terceiro pregão seguido, os papéis da Nvidia (NVDA) fecharam em alta após operarem na maior parte do dia em baixa.

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