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Bradesco BBI avalia que Lei de Zoneamento de SP beneficia setor imobiliário

O banco cita também a aquisição da Tecnisa (TCSA3) pelos certificados da Operação Água Branca

Bradesco BBI avalia que Lei de Zoneamento de SP beneficia setor imobiliário
Prédios (Felipe Rau/Estadão)

Para o Bradesco BBI, a aprovação, em primeira votação, do projeto que altera a Lei de Zoneamento da cidade de São Paulo é um “importante movimento” para o setor imobiliário à medida que deve “melhorar o potencial de construção em várias áreas da cidade”, apesar de alguns detalhes mais restritivos estarem sob discussão. O projeto foi aprovado pela Câmara Municipal na noite da última terça-feira (12) e teve 46 votos favoráveis e 8 contrários, segundo o Estadão. A segunda e definitiva votação está prevista para 21 de dezembro.

A folga com que a revisão do zoneamento foi aprovada “aumenta a probabilidade de uma aprovação na segunda sessão, e a definição ocorrendo ainda este ano deve ajudar e evitar riscos relacionados à agenda da eleição municipal para outubro de 2024”, aponta o Bradesco BBI.

Entre as notícias mais recentes no setor imobiliário, o banco cita ainda a aquisição pela Tecnisa (TCSA3) de 206,1 mil Certificados de Potencial Adicional de Construção (CEPACs) da Operação Água Branca, por R$ 225,4 milhões. “A aquisição dos CEPACs residenciais permitirá à companhia prosseguir com o desenvolvimento do Jardim das Perdizes, bairro planejado compreendido na Operação Água Branca”, descreveu a empresa em comunicado por volta das 13h de ontem.

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O Bradesco BBI avalia que “o Jardim das Perdizes é o principal empreendimento da Tecnisa, e a suspensão dos leilões do CEPAC na Operação Água Branca havia adiado o cronograma de lançamentos. Diante disso, a aquisição dos CEPACs é positiva para as operações da empresa”.

Os CEPACs são títulos que permitem às incorporadoras erguerem prédios acima dos limites originais de cada bairro. Com isso, eles viabilizam que um terreno receba edifícios mais altos, com mais apartamentos.