O banco BTG Pactual divulgou a carteira recomendada com as dez ações mais recomendadas para janeiro (10SIM) com apenas uma modificação em relação a dezembro: sai Arezzo (ARZZ3) e entra Raia Drogasil (RADL3).
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“Ainda gostamos das varejistas expostas a grupos de alta renda, como a Arezzo, mas decidimos substituí-la pela rede de drogarias Raia Drogasil”, diz a equipe de estrategistas de análise do banco ao justificar a mudança.
Na avaliação da instituição, os juros altos e a economia desaquecida devem ter impacto negativo no consumo, então a preferência vai para varejistas “mais resilientes”, como a cadeia de farmácias. O papel adiciona “alguma defensividade” ao portfólio.
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Estão na carteira também Vale, Itaú Unibanco, WEG, Eletrobras, BB Seguridade, Localiza, PetroRio, Equatorial Energia e o frigorífico Minerva. A Vale tem peso de 15%, e a Minerva de 5%. As demais participam com 10% cada.
Segundo o banco, a mineradora Vale é a melhor opção para explorar a “esperada” reabertura da China, após o fim da política de covid zero no país. A demanda chinesa pode também pressionar os preços do petróleo, daí a escolha da petrolífera PetroRio.
Os juros em alta e a perspectiva de manutenção das taxas em patamar elevado por mais tempo são justificativas para a manutenção do Itaú e BB Seguridade, empresas do ramo financeiro.
Eletrobras e Equatorial trazem a “previsibilidade e resiliência do setor” de energia para a carteira. As empresas do ramo estão entre as preferidas dos analistas, afinal as pessoas têm que pagar a conta para não terem a luz cortada, o que garante previsibilidade para as receitas.
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A WEG é a escolha do BTG na área industrial, pois tem mais da metade de seu faturamento fora do Brasil, uma alternativa a eventuais baixas na demanda interna e garantia de pagamentos em dólar. O banco diz que o “valuation” da companhia não é barato, mas ela cresce mais rápido do que seus pares globais.
Para os analistas, a Localiza deve se beneficiar da fusão com a Unidas e de melhores condições de renovação da frota. A Minerva ajuda a diversificar a carteira. O banco avalia que “o ciclo do gado no Brasil está em plena recuperação” e há também “demanda forte e crescente por carne bovina brasileira globalmente”.
