

Mesmo após os recordes de captações de debêntures (título de dívidas) para infraestrutura em 2024, as empresas começaram 2025 renovando marcas históricas. Em janeiro, captaram R$ 13,2 bilhões com as debêntures incentivadas pela Lei 12.431, que isenta os investidores do imposto de renda.
Foi o melhor resultado para o mês na série histórica da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima), iniciada em 2012. O volume representa um salto de 397,4% em relação a janeiro de 2024.
Na análise por setores, o de transportes e logística lidera, responsável por 42,2% das ofertas encerradas em janeiro, seguido por energia elétrica (21,7%), TI e telecomunicações (10,7%), saneamento (9,5%) e bioenergia (8,4%).
Publicidade
Invista em oportunidades que combinam com seus objetivos. Faça seu cadastro na Ágora Investimentos
O prazo médio dos papéis alcançou 17,7 anos, o patamar mais alto dos últimos 19 meses, acima da média de 10,6 anos observada nas debêntures em geral (com e sem benefício fiscal) no mesmo período, de acordo com os dados da Anbima.
Nas debêntures em geral, as captações somaram R$ 28,5 bilhões em janeiro, também o patamar mais alto para meses de janeiro na série histórica, com uma expansão de 243,5% na comparação anual. Os recursos foram destinados principalmente para investimentos em infraestrutura (45%).