As ações da Casas Bahia (BHIA3) enfrentam a segunda maior baixa do Ibovespa nesta segunda-feira (29), atrás apenas dos papéis da Gol (GOLL4), que caem 17,91% e ainda repercutem o anúncio de recuperação judicial da companhia aérea nos Estados Unidos.
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Em relatório, o Citi avalia que a varejista segue sendo um caso de investimento desafiador, mesmo após o recente aumento de capital de R$ 622 milhões. Absorvendo a visão do banco, os ativos da empresa recuam 4,25% cotados a R$ 8,33 às 15h59, após oscilarem entre máxima a R$ 8,99 e mínima a R$ 8,31.
Ainda de acordo com o Citi, os resultados do quarto trimestre de 2023 devem ser desafiadores para a Casas Bahia (BHIA3), pressionados mais uma vez por eventos pontuais associados a esforços promocionais para liquidação de estoques e fechamento de lojas.
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Em meio à projeção negativa, o banco reiterou recomendação neutra/alto risco para a varejista e cortou o preço-alvo da ação de R$ 17,50 para R$ 10,00, o que representa um potencial de valorização de 14,9% em relação ao fechamento de sexta-feira (26), quando o papel terminou o dia cotado a R$ 8,70.
Na sessão, o movimento de valorização dos juros futuros é outro fator que contribui para a queda das ações da Casas Bahia (BHIA3). Grande parte do setor varejista opera no vermelho, com Carrefour (CRFB3) e Alpargatas (ALPA4) também posicionados entre as maiores baixas do Ibovespa, operando em desvalorização de 3,36% e 2,54%, respectivamente.
Entre as exceções, estão os papéis do Magazine Luiza (MGLU3), que sobem 0,96%, após a empresa anunciar um aumento de capital de até R$ 1,25 bilhão. A operação, que conta com recursos da família Trajano e participação do BTG Pactual (BPAC11), agradou o mercado. Nesta matéria, é possível conferir as opiniões de diferentes analistas sobre a notícia.
*Com informações do Broadcast
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