O Citi avalia que os resultados do segundo trimestre da Magazine Luiza (MGLU3) ficaram, em sua maioria, abaixo das expectativas. As vendas, estáveis no comparativo anual, ficaram 4% abaixo das projeções do banco, com Valor Bruto de Mercadoria online 3% menor do que o previsto e o offline, 2% abaixo da projeção.
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As vendas no conceito mesmas lojas (SSS) de 2,1% ficaram abaixo do crescimento de 4,5% indicado pelo time de analistas. Além disso, o Ebitda ajustado de R$ 440 milhões veio 12% abaixo da expectativa do Citi, devido a vendas menores e opex maior, enquanto o prejuízo de R$ 302 milhões foi pior que a projeção de R$ 242 milhões.
A surpresa positiva foi a Margem Bruta, com alta de 20 pontos-base no comparativo anual, “graças às maiores rotações de serviço”, o que mais do que compensou os impostos mais altos.
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“Como prevíamos, o marketplace (3P) foi o principal impulsionador, com alta de 15% no comparativo anual, para R$ 4,2 bilhões, com base de vendedores de 300 mil e SKUs atingindo 106 milhões. Destacamos também os avanços no atendimento, atingindo 1.900 sellers e aproximadamente 10% de todos os pedidos 3P”, destrincham os analistas João Pedro Soares, Felipe Reboredo e Sergio Matsumoto, em relatório divulgado aos clientes.
“Reconhecemos que os negócios 3P do Magalu continuam avançando bem. O core 1P e B&M, que são naturalmente mais cíclicos, continuam afetados por um cenário de consumo desfavorável”, comenta o time de analistas.
O Citi reiterou recomendação de compra/alto risco para o Magazine Luiza, com preço-alvo de R$ 4,00 representando um potencial de valorização de 40,8% sobre o fechamento de segunda-feira, 14.