O Citi retomou a cobertura da 3R Petroleum (RRRP3) com recomendação de compra e preço-alvo de R$ 50, o que corresponde a um potencial de valorização de 87,4% sobre o fechamento de terça-feira (23).
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Os analistas Gabriel Barra e Andrés Cardona dizem que permanecem otimistas quanto à tese de investimento da 3R, principalmente devido ao crescimento da produção no Cluster Potiguar e em Papa Terra, além da fusão com a Enauta (ENAT3). Contudo, eles ponderam que a atual greve do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) pode atrasar o plano de crescimento de produção da empresa.
“Do ponto de vista da NewCo [da fusão da 3R com a Enauta], o principal risco poderia ser o grande portfólio de projetos, que pode implicar uma perda de foco no curto/médio prazo, mas não descartamos uma reciclagem de portfólio nos próximos meses. A NewCo deve apresentar um forte fluxo de caixa livre (FCF) em 2025, caso o negócio seja concluído, e o crescimento de produção esperado se torne realidade”, escreve a dupla de analistas.
Para o segundo trimestre de 2024, o Citi espera uma receita líquida de R$ 2,2 bilhões (+162% na comparação anual) e lucro antes de juros, depreciação, amortização e impostos (Ebitda) ajustado de R$ 806 milhões (+339% ante base anual) para a companhia, decorrente do aumento da produção (+64% na comparação com mesmo período de 2023) e do maior volume de vendas de produtos de petróleo.
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Contudo, o banco diz que a 3R Petroleum pode registrar um aumento do custo de extração devido a intervenções nos campos terrestres e no campo de Papa Terra.
*Com informações do Broadcast