(Gabriel Caldeira, Estadão Contéudo) – O cobre fechou em alta nesta quinta-feira, apoiado pelo recuo do dólar ante pares globais. O metal industrial se fortaleceu apesar dos temores de recessão da economia global, recuperando-se das baixas de ontem e respondendo também à diminuição das tensões entre EUA e China por conta de Taiwan.
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Na Comex, divisão para metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o cobre com entrega prevista para setembro avançou 0,42%, a US$ 3,4815 por libra-peso. Na London Metal Exchange (LME), a tonelada do metal para três meses subia 0,32%, a US$ 7.734,50, por volta de 14h20 (de Brasília).
A queda do dólar tende a favorecer commodities cotadas na divisa americana, por barateá-las a detentores de outras moedas. O recuo foi mais acentuado ante o iene e o euro, que já operam bastante descontados por conta do diferencial de juros entre EUA e zona do euro ou Japão.
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A Capital Economics, porém, crê que o rali do dólar será retomado, puxado por um apetite por risco baixo e concomitantemente a um aumento dos juros da T-note de 10 anos, diante do aperto monetário do Federal Reserve (Fed).
Outro fator que deu suporte ao cobre hoje foi a redução das tensões geopolíticas entre China e EUA, dois dias após a presidente da Câmara americana, Nancy Pelosi, pousar em Taiwan, país o qual Pequim reivindica como território sob seu controle.
Entre outros metais negociados na LME sob mesmo vencimento, no horário citado, a tonelada do alumínio subia 0,92%, a US$ 2.407,00, a do chumbo avançava 1,54%, a US$ 2.045,00, a do níquel caía 1,28%, a US$ 22.300,00, a do estanho tinha alta de 0,58%, a US$ 24.380,00, e a do zinco disparava 5,08%, a US$ 3.463,00.