A Copel (CPLE6) reportou lucro líquido de R$ 533,5 milhões no primeiro trimestre deste ano, redução de 16% em relação ao apurado em igual período do ano passado. Os resultados da Copel refletem a redução na geração de energia eólica no Nordeste do País, devido aos ventos mais fracos no início deste ano. Além disso, os preços mais baixos da energia pesaram no balanço da empresa.
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Tal quadro foi parcialmente compensada pelo desempenho positivo do segmento de distribuição de energia, que no trimestre teve crescimento líquido de 7,9%, principalmente devido à onda de calor em diversas regiões do País.
O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) do período totalizou R$ 1,329 bilhão no período, queda de 6,3% na comparação com igual intervalo de 2023. Já o Ebitda ajustado, que desconsidera os resultados da Compagás e da termelétrica Araucária, em processo de desinvestimento, totalizou R$ 1,411 bilhão, queda de 10,3% em base anual de comparação.
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A receita líquida totalizou R$ 5,417 bilhões, crescimento de 2,8% em base anual de comparação. Ela considera um aumento de R$ 309,1 milhões na receita de disponibilidade da rede elétrica, principalmente em função do crescimento no mercado fio da Copel, e do reajuste tarifário da tarifa de energia da distribuidora.
A dívida líquida ajustada somou R$ 8,819 bilhão ao final de março, montante 23,1% menor em comparação com o mesmo intervalo do ano passado. Já a dívida bruta somou R$ 15,046 bilhões, alta de 0,6% ante o anotado em dezembro de 2023.
A alavancagem medida pela relação entre dívida líquida e Ebitda ajustado ficou em 2,0 vezes no período, uma diminuição de 0,5 ponto porcentual (p.p.) frente aos 2,5 vezes observada um ano antes.