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Dólar hoje abre em alta com decisões de juros no Brasil e nos EUA em foco

Mercado ainda avalia decisão da política monetária do Japão, motivo de pressão para moedas de mercados emergentes

Dólar hoje abre em alta com decisões de juros no Brasil e nos EUA em foco
Foto: Adobe Stock
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  • No ano, o dólar acumula alta de 16,52%
  • Reação às decisões dos principais bancos centrais (Copom, Fed e BoJ) influencia o câmbio
  • No Brasil, Selic foi mantida em 10,50%

O dólar hoje abriu em alta, com os investidores reagindo às decisões de política monetária do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central do Brasil (BC) e do Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos). Às 9h15 desta quinta-feira (1º), o câmbio estava cotado a R$ 5,655, uma alta de 0,66%.

No fechamento de ontem, a moeda americana apresentou alta de 0,73%, sendo comercializado a R$ 5,658.

No cenário doméstico, o Copom anunciou ontem a continuidade da taxa de juros do Brasil, em 10,50%, após o fechamento do mercado. O número está em linha com a expectativa dos investidores. Foi a quinta reunião do órgão do Banco Central em 2024. Essa é a segunda vez, neste ano, que o Copom decide pela manutenção da taxa.

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Nos EUA, o Fed decidiu manter as taxas no maior nível desde 2001. A medida já era antecipada pelo mercado e seguiu a manutenção das taxas na última reunião em junho — marcando agora a oitava reunião consecutiva com juros inalterados.

O presidente do banco central dos Estados Unidos, Jerome Powell, declarou, em uma entrevista coletiva após a decisão da instituição, que uma redução das taxas de juros no país “pode acontecer” na reunião de setembro, caso a inflação diminua conforme as expectativas e o mercado de trabalho se mantenha estável.

No continente asiático, o Banco do Japão (BoJ, na sigla em inglês) elevou a taxa básica de juros em 15 pontos-base, passando da faixa de 0% a 0,1% para o intervalo de 0,15% a 0,25% — atingindo o maior nível em 16 anos.

Esse movimento ocorre quatro meses após a autoridade monetária da quarta maior economia do mundo encerrar o ciclo de juros negativos, sendo esta a primeira alta desde 2007.

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Após a decisão, o presidente do Banco do Japão, Kazuo Ueda, não descartou outro aumento de juros este ano e sinalizou a disposição do banco de elevar os custos de empréstimos gradualmente para níveis considerados neutros para a economia nos próximos anos.

Até agora, o dólar acumula queda de 0,07% na semana, ganho de 1,18% no mês e alta de 16,52% no ano.