O dólar reduziu o ritmo de alta na última hora nesta terça-feira (08). Às 14h12, a moeda americana subia 0,18%, cotada a R$ 4,903, após atingir máxima a R$ 4,941 e mínima a R$ 4,901.
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O movimento ocorre em meio à recuperação dos preços do petróleo. No radar dos investidores está o aumento da projeção do valor do Brent para o segundo semestre deste ano, de US$ 79 para US$ 86, de acordo com o relatório de perspectiva de curto prazo (Steo, na sigla em inglês) do Departamento de Energia (DoE) dos Estados Unidos.
No cenário doméstico, o mercado reage à divulgação da ata do Comitê de Política Monetária (Copom). No documento, o colegiado informou que julga como “pouco provável” uma intensificação adicional no ritmo de cortes da taxa Selic, indicando que o movimento de redução deve se manter em 0,50 ponto porcentual nas próximas reuniões.
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Decisões sobre juros no Brasil afetam a cotação do dólar. Isso porque, quanto mais a Selic cair no País, menor fica o diferencial entre a taxa brasileira e as praticadas pelas economias desenvolvidas no exterior, o que torna o Brasil menos atraente para as operações de carry trade, que consistem em tomar dinheiro a uma taxa de juros em um país e aplicá-lo em outra moeda, onde as taxas são maiores. Confira mais detalhes nesta reportagem.
Outro fator que movimenta o dia são os números frustrantes da balança comercial da China, que registrou queda de 14,5% das exportações em julho ante igual mês do ano passado. Já as importações chinesas tiveram redução de 12,4% em julho. O resultado veio pior do que o esperado por economistas.