O dólar hoje fechou em queda de 0,91% cotado a R$ 5,5673, depois de abrir o dia a R$ 5,6175 e variar entre máxima a R$ 5,6200 e mínima a R$ 5,5451. Nesta sexta-feira (13), a moeda americana também operou com fraqueza nos mercados globais, sendo que o índice DXY, que é divisa ante uma cesta de seis pares rivais, terminou a sessão em baixa de 0,25%, aos 101,110 pontos.
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No cenário doméstico, o destaque do noticiário foi a divulgação do Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), considerado a prévia do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro. O indicador encolheu 0,41% na passagem de junho para julho, sendo que a retração foi menor do que a mediana da pesquisa Projeções Broadcast, de queda de 0,50%, com estimativas que iam de -1,70% a 0,40%.
Já nos Estados Unidos, o mercado esteve de olho no índice de sentimento do consumidor do país, elaborado pela Universidade de Michigan, que subiu de 67,9 em agosto para 69,0 em setembro. O resultado ficou acima da expectativa de analistas consultados pela FactSet, que previam o dado a 68,2 neste mês.
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Outro destaque foi uma reportagem do Wall Street Journal, que sinalizou como o debate sobre a dimensão do primeiro ajuste monetário nos Estados Unidos ainda continua em aberto. Também no radar, o ex-presidente do Federal Reserve (Fed) de Nova York, Bill Dudley, defendeu que há um argumento forte em favor de um afrouxamento mais agressivo pela autoridade monetária.
“Esses eventos reforçaram as apostas de um corte de 0,50 ponto percentual, em vez dos 0,25 pontos percentuais inicialmente previstos, aumentando o apetite por risco global e enfraquecendo o dólar, além de reduzir os rendimentos dos Treasuries (títulos públicos americanos)”, afirma Christian Iarussi, especialista em mercado de capitais e sócia da The Hill Capital.
Agora as expectativas se concentram nos próximos dias, com a “Super Quarta”, marcada por decisões de juros no Brasil e nos Estados Unidos, no radar.
“A semana vai chegando ao fim em meio a um clima levemente positivo no exterior, apesar do índice de preços ao produtor americano (PPI, na sigla em inglês) ter mostrado na quinta-feira (12) leve avanço em relação ao mês anterior, deixando investidores tentando adivinhar o tamanho do corte esperado pelo Fed”, reforça o time da Ágora Investimentos em relatório.
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Até aqui, o dólar exibe perdas de 1,20% em setembro. No ano, a moeda americana avança 14,71%.