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- Na terça-feira (7), o câmbio também exibiu baixa frente ao real: pela manhã, a R$ 5,6715; pela tarde, a R$ 5,6574
- Vice-presidente do BoJ afirmou que a autoridade monetária não elevará os juros
- As bolsas da Ásia avançaram firmemente após essa declaração
Pelo segundo dia consecutivo, o dólar abriu o pregão em queda. Às 9h10 desta quarta-feira (7), a moeda americana era comercializada a R$ 5,659, um recuo de 1,44%. Na abertura e no fechamento de terça-feira (6), o câmbio também exibiu baixa frente ao real: pela manhã, a R$ 5,6715; pela tarde, a R$ 5,6574.
No mercado, os investidores consideram hoje um dia tranquilo após a divulgação e repercussão da ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom).
No relatório, após manter a taxa Selic, a taxa básica de juros, em 10,50% ao ano, o Banco Central do Brasil expressou preocupação com a valorização do dólar e afirmou que “não hesitará em aumentar a taxa de juros” se considerar necessário.
Banco do Japão diz que não subirá as taxas de juros em meio à instabilidade dos mercados
Já no cenário internacional, a sinalização do vice-presidente do Banco do Japão (BoJ), Shinichi Uchida, de que a entidade não aumentará as taxas de juros em meio à instabilidade dos mercados, ajuda a estender a recuperação dos investimentos de maior risco no exterior, e esse movimento pode impactar o real neste dia de agenda fraca para os investidores.
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O vice-presidente do BoJ, Shinichi Uchida, afirmou que a autoridade monetária não elevará os juros enquanto os mercados estiverem instáveis, destacando que eles estão “extremamente voláteis”. As bolsas da Ásia avançaram firmemente após essa declaração.
Uma semana antes, o BoJ abalou os mercados globais ao mencionar a possibilidade de novas altas de juros no país. A autoridade monetária japonesa aumentou os juros para 0,25% no fim de julho, ao mesmo tempo em que a perspectiva de cortes mais agressivos nos juros nos Estados Unidos se instaurou, causando uma alta do iene e uma queda nas bolsas japonesas.
Até agora, o dólar acumulou uma queda de 0,93% na semana, um ganho de 0,04% no mês e uma alta de 16,56% no ano.
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