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- A movimentação da moeda norte-americana ao longo desta manhã acompanhou, em grande parte, as oscilações do dólar contra os principais pares emergentes do real.
O dólar passava a subir contra o real, que acompanhava a movimentação de seus pares de países emergentes diante da força internacional da moeda norte-americana nesta quarta-feira, após dados de inflação recentes manterem a perspectiva de que o banco central dos Estados Unidos acelerará o ritmo de aumentos de juros por lá.
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Às 10:54 (de Brasília), o dólar à vista avançava 0,44%, a 4,6968 reais na venda, rondando os maiores patamares do dia, depois de ter ido a 4,6518 reais na mínima da sessão, queda de 0,52%.
Na B3, às 10:54 (de Brasília), o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento subia 0,47%, a 4,7165 reais.
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A movimentação da moeda norte-americana ao longo desta manhã acompanhou, em grande parte, as oscilações do dólar contra os principais pares emergentes do real. Rand sul-africano e peso mexicano passavam a cair no dia, abandonando ganhos iniciais em meio à apreciação mais ampla da divisa dos Estados Unidos. O peso chileno, no entanto, continuava em território positivo.
O índice do dólar contra uma cesta de moedas fortes era negociado com folga acima da marca de 100, em linha com o patamar elevado dos rendimentos dos títulos soberanos norte-americanos, que torna a divisa mais atraente.
Por trás disso, participantes do mercado mantiveram apostas de que o Federal Reserve, banco central dos EUA, intensificará sua trajetória de política monetária, mesmo após dados de inflação ao consumidor referentes a março não tão fortes quando o temido.
A expectativa é de que o Fed adote doses maiores de aperto monetário já a partir de maio, quando deve aumentar os juros em 0,5 ponto percentual. No mês passado, o banco central elevou os custos dos empréstimos pela primeira vez desde 2018, em 0,25 ponto.
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Consolidando argumentos a favor de um posicionamento mais agressivo do Fed no combate à alta do custo de vida, os preços ao produtor nos Estados Unidos subiram mais do que o esperado em março em meio ao aumento na demanda por serviços, sugerindo que a inflação pode permanecer elevada por um tempo. Nos 12 meses até março, o índice de inflação ao produtor saltou 11,2%, maior alta desde que os dados anuais começaram a ser calculados, em novembro de 2010.
“Inflação ao produtor nos EUA bem salgada no mês de março. Principalmente quando você retira os efeitos das commodities“, disse Arthur Mota, da equipe de estratégia e macro do BTG Pactual, no Twitter. O núcleo dos preços ao produtor norte-americano, que exclui componentes voláteis, subiu 7,0% nos 12 meses até março.
No Brasil, repercutia a notícia de que as vendas no varejo aumentaram pelo segundo mês seguido em fevereiro e bem mais do que o esperado, dando seguimento à recuperação apesar da inflação elevada no país.
Em fevereiro, as vendas varejistas subiram 1,1% em relação a janeiro e 1,3% sobre o mesmo período do ano anterior, informou nesta quarta-feira o IBGE. A leitura superou com força a expectativa em pesquisa da Reuters, de ganho mensal de apenas 0,1% e queda anual de 1,1%.
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Na véspera, a moeda norte-americana caiu 0,32%, a 4,6763 reais na venda.
O Banco Central fará neste pregão leilão de até 15 mil contratos de swap cambial tradicional para fins de rolagem do vencimento de 1° de junho de 2022.