Os índices futuros das bolsas de Nova York operam majoritariamente em queda nesta segunda-feira (29), com apenas o índice Dow Jones próximo à estabilidade no pré-mercado.
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Os índices futuros das bolsas de Nova York operam majoritariamente em queda nesta segunda-feira (29), com apenas o índice Dow Jones próximo à estabilidade no pré-mercado.
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O movimento acontece em meio à tendência de liquidez reduzida na última semana do ano e investidores à espera da ata da última reunião de política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), a ser divulgada amanhã (30).
A agenda desta segunda-feira traz os estoques de petróleo, gasolina e destilados do Departamento de Energia (DoE) dos EUA, enquanto o presidente americano, Donald Trump, encontra-se com atual primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, na Flórida.
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Os rendimentos dos Treasuries (títulos da dívida estadunidense) operam em baixa nesta segunda-feira. No câmbio, o dólar hoje opera perto da estabilidade em relação a uma cesta de moedas relevantes na madrugada desta segunda-feira, na ausência de novos catalisadores
Às 7h13 (de Brasília), no mercado futuro, o Dow Jones subia 0,01%, enquanto o S&P 500 caía 0,23% e o Nasdaq recuava 0,41%. Já o índice DXY do dólar – que acompanha as flutuações da moeda americana em relação a outras seis divisas relevantes – tinha queda marginal de 0,01%, a 98,02 pontos.
Entre ações individuais, os papéis da AngloGold e da Royal Gold caíam 2,31% e 1,24%, respectivamente, no pré-mercado de Nova York, acompanhando a queda do ouro. As ações da Lockheed Martin subiam 0,22%, as da Northrop Grumman tinham alta de 0,11% e as da RTX avançavam 0,30%. O setor de semicondutores, por outro lado, registrava perdas, com a Nvidia cedendo 1,15%, a AMD recuando 0,93% e a Micron Technology registrando queda de 1,49%.
O presidente Donald Trump afirmou ontem (28), após reunião presencial com o ucraniano Volodymyr Zelensky, que talvez, em algumas semanas, o acordo de paz entre Rússia e Ucrânia seja alcançado. “Se demorar muito mais do que algumas semanas, não vai acontecer e seria uma pena”, ponderou.
O republicano enfatizou diversas vezes que não quer dizer um prazo específico para o acordo, apesar de repetir que acredita que “em algumas semanas” seja possível alcançá-lo. “Mas também pode dar errado, é possível que o acordo não aconteça, talvez um item possa ser um obstáculo, em uma negociação difícil, muito detalhada”, comentou.
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Em outro trecho da coletiva, Trump mencionou que “entre as coisas mais espinhosas para um acordo, está o território que foi tomado”, em referência a Donbass, área ocupada pela Rússia e que, contudo, segundo a Constituição pertenceria à Ucrânia.
Ainda assim, o presidente dos EUA mencionou que as nações estão bem próximas de um acordo de paz. “Tivemos discussões sobre todos os assuntos, e isso inclui o presidente [russo, Vladimir] Putin”, disse, mencionando conversa com Putin que durou mais de duas horas.
A China aplicará tarifas provisórias de importação abaixo do nível de nação mais favorecida para 935 produtos a partir de 1º de janeiro de 2026, em uma tentativa de ampliar a oferta de bens de alta qualidade no mercado interno, informou a agência estatal chinesa Xinhua nesta segunda-feira.
Importações que fortaleçam a autossuficiência tecnológica do país, apoiem a transição para uma economia mais verde e melhorem o bem-estar da população terão tarifas reduzidas, afirmou a Xinhua, citando decisão da Comissão de Tarifas Aduaneiras do Conselho de Estado. Entre os produtos contemplados estão materiais avançados, recursos verdes e bens médicos, como itens usados em manufatura de ponta, baterias de íon-lítio e equipamentos de saúde.
A comissão também determinou o fim das tarifas provisórias sobre itens como micromotores, máquinas de impressão e ácido sulfúrico, retomando as alíquotas de nação mais favorecida, acrescentou a Xinhua.
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*Com informações de Sergio Caldas e Caroline Aragaki, da Broadcast
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