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IBGE divulga taxa de desemprego: como proteger as finanças em tempos de crise?

De acordo com a pesquisa, 8,9 milhões de brasileiros estão desempregados

IBGE divulga taxa de desemprego: como proteger as finanças em tempos de crise?
(Foto: Nilton Fukuda/Estadão)

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou, nesta sexta-feira (30), o relatório trimestral da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), destacando a taxa de desemprego no Brasil que atingiu 8,3% no trimestre móvel encerrado em maio deste ano. Esse número representa um recuo de 0,3 ponto percentual em comparação ao trimestre que se encerrou em fevereiro de 2023.

De acordo com a pesquisa, 8,9 milhões de brasileiros estão desempregados e a taxa de desocupação caiu 1,5 p.p em comparação ao mesmo período do ano passado (9,8%). Os subutilizados, que são pessoas desempregadas, que trabalham menos do que poderiam ou não procuraram emprego mesmo estando disponíveis para trabalhar, contam hoje com um grupo de 20,7 milhões de pessoas, uma diminuição de 4,2% em relação ao trimestre passado.

Segundo o site do IBGE, em 1 ano, o número de brasileiros que estavam em desalento – quando a pessoa não procura empregos porque não acredita que vai conseguir – recuou 14,3%, representando 621 mil pessoas a menos.

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Em relação às pessoas empregadas, ou ocupadas, são 98,4 milhões atualmente, crescendo 0,9% comparado ao trimestre anterior.

Mais de metade da população economicamente ativa (PEA) está ocupada. São 36,8 milhões de empregados com carteira de trabalho assinada no setor privado, ficando estável em relação ao trimestre anterior. Esse número subiu 3,5% na comparação anual, representando 1,83 milhão de pessoas a mais.

Cuidando das finanças

Ainda que os números tenham melhorado, desde o começo do ano, diversas empresas estão em processos de layoffs em massa. Se esse for o seu caso, existe algumas medidas que podem ser tomadas durante a rescisão para que você não tenha que passar sufoco no final do mês.

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A primeira ação quando receber a notícia do desligamento da empresa é verificar quais são os gastos mensais e qual é o tamanho do “colchão” contra momentos de crise. Nesse momento, é importante contar com uma reserva de emergência, que podem ser feitas a partir de diversas opções como CDBs, poupança, Tesouro Direto, entre outros.

“A reserva deve equivaler a seis meses dos custos mensais”, explica o economista Eduardo Edart. Dentro desse orçamento, devem ser incluídos apenas os gastos necessários e obrigatórios, como conta de luz, água e alimentação.

O ideal é procurar alternativas que não comprometam tanto a qualidade de vida e sejam mais baratas. Por exemplo, rever custos em assinaturas de serviços de streaming e jantares fora de casa são importantes passos para se adequar à nova realidade. Tendo consciência do orçamento pessoal, os custos do primeiro mês após um desligamento devem ser separados para uma utilização imediata.

Se as contas mensais forem pagas com o seguro-desemprego ou outra forma de remuneração recorrente, ainda melhor, porque então o dinheiro recebido pela rescisão pode ser aplicado em um investimento de longo prazo e contribuir para proteger o patrimônio da inflação.

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