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Vale (VALE3): ações fecham em queda após tombo do minério de ferro

Ações do setor de mineração e siderurgia sofreram na sessão

Vale (VALE3): ações fecham em queda após tombo do minério de ferro
Foto: Fabio Motta/Estadão

As ações da Vale (VALE3) fecharam em queda nesta segunda-feira (11) na Bolsa brasileira. Os papéis da empresa terminaram o dia em desvalorização de 3,11%, cotados a R$ 63,96, após oscilarem entre máxima a R$ 64,78 e mínima a R$ 63,72. Pela manhã, chegaram a registrar desvalorização de 3,33%.

Durante o pregão, o setor de mineração e siderurgia sofreu com a desvalorização do minério de ferro no exterior. O contrato mais negociado da commodity no mercado futuro da Bolsa de Dalian, na China, para maio de 2024, encerrou em queda de 5,41% nesta segunda, cotado a 831 yuans por tonelada, o equivalente a US$ 115,63. Já o minério de ferro negociado na Bolsa de Cingapura, para entrega em abril de 2024, perdeu 6,80%.

Os papéis da Usiminas (USIM5) registraram a segunda maior queda do Ibovespa na sessão e terminaram o dia em baixa de 4,7%, a R$ 10,35. Outras mineradoras também sofreram, como a CSN Mineração (CMIN3) e a CSN (CSNA3), que tiveram perdas de 2,86% e 1,78%, respectivamente.

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Além do recuo do minério de ferro no exterior, os papéis da Vale também reagiram à notícia da extensão do mandato do presidente da mineradora, Eduardo Bartolomeo, para até 31 de dezembro de 2024. A decisão foi comunicada na noite de sexta-feira (8).

Vale lembrar que o mandato do atual gestor estava previsto para encerrar no fim de maio, mas o impasse entre os conselheiros da companhia sobre a escolha de um substituto motivou o adiamento da troca.

Segundo a Genial Investimentos, o anúncio foi parcialmente negativo. “Ainda que não acreditemos que as ações possam cair muito mais do que já caíram, a renovação por um prazo tão curto implica em dizer que a discussão em torno do nome definitivo para assumir de 2025 ainda continuará nos próximos meses”, destaca a casa.

Na visão da corretora, a decisão tomada de estender o mandato de Bartolomeo até dezembro não remove incertezas e continua a abrir caminho para que o governo pressione por algum nome alinhado aos seus interesses.