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IPC-M cai 0,08% em setembro; confira cada item avaliado pela FGV

Seis das oito classes de despesa componentes do índice registraram deflação menos intensa

Novo fundo do Pátria testa pela primeira vez apetite do investidor brasileiro do varejo de alta renda | Foto: Envato Elements

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC-M) caiu 0,08% no Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) de setembro, informou há pouco a Fundação Getulio Vargas (FGV). No acumulado de 12 meses, a inflação do IPC-M arrefeceu a 5,59%, de 6,93% no período até agosto.

Seis das oito classes de despesa componentes do índice registraram deflação menos intensa ou avanço da inflação em setembro. A principal contribuição foi de Educação, Leitura e Recreação (-3,07% para 4,47%), com destaque para o item passagem aérea (-17,32% em agosto para 27,61%).

Também registraram acréscimo no período, as taxas de variação de Transportes (-4,84% para -2,93%), Habitação (-0,31% para 0,21%), Vestuário (0,20% para 0,57%), Comunicação (-0,83% para -0,54%) e Saúde e Cuidados Pessoais (0,67% para 0,72%). Nessas classes, os itens com maior influência foram gasolina (-15,14% para -9,46%), tarifa de eletricidade residencial (-3,32% para -0,87%), calçados (-0,17% para 0,87%), tarifa de telefone móvel (-2,40% para -0,35%) e artigos de higiene e cuidado pessoal (1,07% para 1,24%), respectivamente.

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Na direção oposta, Alimentação (0,44% para -0,34%) e Despesas Diversas (0,36% para 0,08%) registraram decréscimo em suas taxas. Nesses grupos, os itens que mais pesaram foram laticínios (6,45% para -3,82%) e cigarros (2,55% para 0,90%).

Influências individuais

Segundo a FGV, os itens que mais contribuíram para diminuir a deflação do IPC-M em setembro foram passagem aérea (-17,32% para 27,61%), aluguel residencial (0,27% para 1,42%) e plano e seguro de saúde (1,16% para 1,15%). Cebola (3,91% para 11,55%) sabonete (1,25% para 5,82%) completam a lista.

Por outro lado, as principais influências individuais de baixa foram gasolina (-15,14% para -9,46%), leite tipo longa vida (9,27% para -10,96%) e etanol (-9,90% para -11,87%), seguidos, por tarifa de eletricidade residencial (-3,32% para -0,87%) e óleo de soja (-5,46% para -5,79%).