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Itaú (ITUB4) vai pagar mais dividendos em 2024? Veja o que diz o CEO

Declaração do executivo foi dada em entrevista para detalhar os resultados do balanço do 4º trimestre de 2023

Itaú (ITUB4) vai pagar mais dividendos em 2024? Veja o que diz o CEO
Fachada de agência do banco Itaú. (Foto: Pilar Olivares/REUTERS)

O CEO do Itaú (ITUB4), Milton Maluhy Filho, disse que o banco pode distribuir novos dividendos extraordinários ao fim de 2024. A declaração foi dada em entrevista coletiva com a imprensa nesta terça-feira (6), quando o executivo detalhou os resultados do balanço do quarto trimestre de 2023. O banco encerrou o ano de 2023 com um pagamento de R$ 21,5 bilhões em dividendos, cerca de 60,3% do lucro de líquido de R$ 35,6 bilhões no período.

Durante a coletiva, o presidente comentou que a empresa passou um período, desde o inicio da pandemia, com uma política de dividendos próximo dos mínimos, que é de 30%. “Ao longo de 2023, houve uma sinalização de normalização dos indicadores e tivemos uma excesso de capital. Sempre que isso acontecer, vamos distribuir mais dividendos para os investidores. Esse não é um pagamento de dividendo isolado, mas sim uma política de longo prazo do banco”, afirmou Maluhy Filho.

No entanto, o executivo preferiu não estipular um porcentual do lucro a ser pago em dividendos para os acionistas ao longo de 2024. “O piso é de 30%, mas claro que um banco com uma rentabilidade, medida pelo ROE (retorno sobre o patrimônio líquido), de 21,2% pode entregar mais dividendos extraordinários no fim de 2024. Não temos um número certo do porcentual, isso só no fim do ano, mas vamos manter essa política de 2023 ao longo de 2024”, explica o CEO do Itaú.

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O Itaú reportou um lucro líquido de R$ 9,4 bilhões no quarto trimestre do 2023, uma alta de 4% na comparação com o terceiro trimestre de 2023. No acumulado do ano, o lucro foi de R$ 35,6 bilhões, alta de 15,7% na comparação com o ano anterior.

A rentabilidade, medida pelo retorno sobre o patrimônio líquido (ROE) foi de 21,2%, ante 21,2% no trimestre anterior. A inadimplência acima de 90 dias, principal fantasma dos bancos em 2023, teve uma redução de 0,2 ponto percentual na base trimestral, indo de 3% para 2,8%.