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Treasuries: juros ficam sem sinal único, à espera de decisão do Fed

No fim da tarde em Nova York, o juro da T-note de 2 anos tinha alta a 3,792%

Treasuries: juros ficam sem sinal único, à espera de decisão do Fed
(Fonte: Pexels)

Os juros dos Treasuries ficaram sem sinal único nesta quarta-feira. Após publicação da inflação ao consumidor dos Estados Unidos ontem, operadores se voltaram para os preços ao produtor norte-americano na sessão de hoje. As expectativas pela decisão monetária do Federal Reserve (Fed) na próxima semana seguem no radar das mesas de operação.

No fim da tarde em Nova York, o juro da T-note de 2 anos tinha alta a 3,792%, o da T-note de 10 anos caía a 3,413% e o do T-bond de 30 anos recuava a 3,466%.

Depois do índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) mais forte que o previsto, o indicador equivalente para produtores, o PPI, foi recebido sem provocar tanta turbulência no mercado de títulos. De acordo com o Departamento do Trabalho dos EUA, o PPI caiu 0,1% em agosto, como previsto, mas o núcleo subiu 0,4%, na comparação mensal.

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Na esteira do indicador, os rendimentos dos Treasuries ganharam algum fôlego e aceleraram alta. No entanto, ao longo do dia, os de mais longo prazo viraram e passaram a cair.

Pelo monitoramento do CME Group, as apostas apontam para 76% de probabilidade do Fed elevar os juros em 75 pontos-base na próxima quarta-feira, 21, e 24% de chance de 100 pontos-base.

“Consolidar, reprecificar e repetir tornou-se o tema principal nos mercados financeiros”, nota o BMO Capital Markets. O banco canadense empurrou a previsão de rendimento para T-note de 10 anos a 2,5% para 2023. “Embora a convicção permaneça alta, mesmo que o momento tenha mudado na sequência dos principais dados do CPI de agosto e tudo o que isso implica para a batalha de Powell presidente do Fed contra a inflação.”

A Oxford Economics, por sua vez, aponta esperar que os juros para 10 anos encerrem o ano em torno de 3,4%, próximo ao nível atual.

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“No entanto, dado o salto abrupto nos rendimentos após o relatório do CPI de agosto e a possibilidade de o Fed precisar agora aumentar o pico da taxa dos Fed Funds acima de 4% para matar a inflação, há riscos de alta para nossa previsão, com os rendimentos de 10 anos possivelmente subindo perto de 4% no final do ano”, afirma a consultoria, que ressalta que as preocupações com o risco de recessão devem limitar o aumento das taxas de longo prazo.

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