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Juros: Taxas futuras driblam IPC-S e caem com dólar e expectativa de menor inflação em 2021

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  • Às 9h20, o DI para janeiro de 2022 estava em 3,245% ante 3,315% no ajuste de ontem.

(Estadão Conteúdo) – As taxas de juros futuros retrocedem nesta terça-feira com o dólar fraco ante o real e globalmente e também com o entendimento de que a pressão nos preços do curto prazo favorece um IPCA mais baixo no ano que vem. Assim, o IPC-S com alta surpreendente ficou totalmente em segundo plano, enquanto a retomada da bandeira tarifária na conta de luz a partir de hoje é vista como elemento central para a retirada de pressão inflacionária de 2021, como relata Paulo Nepomuceno, da Terra Investimentos, e previa Silvio Campos Neto, da Tendências Consultoria.

“Só não é possível dizer se o dia termina assim com as taxas em baixa. Acho que pode piorar um pouco ao longo do dia”, disse Nepomuceno. Ele ainda entende que o fluxo positivo para a bolsa brasileira – como se observa nos mercados acionários hoje no mundo – também favorece um alívio, através do enfraquecimento do dólar. Às 9h20, o DI para janeiro de 2022 estava em 3,245% ante 3,315% no ajuste de ontem. O DI para janeiro de 2027 estava em 7,54% ante 7,50% na mínima intraday e 7,55% no ajuste de ontem. Logo mais, será conhecida a oferta de NTN-Bs no leilão que o Tesouro Nacional realiza hoje. Sobre o leilão do Tesouro, os analistas da corretora Renascença afirmam que o “grande destaque do dia é o penúltimo leilão de NTN-B 2023”. Eles lembram que a autarquia “vem conseguindo colocar uma quantidade relevante com êxito”.

Divulgado hoje cedo pela FGV, o Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) subiu 0,94% no fechamento de novembro. O resultado superou o teto das estimativas do mercado apuradas pelo Projeções Broadcast, de 0,90%. A mediana da pesquisa era de 0,87% e o piso, de 0,73%. A alta de 0,94% também foi a maior inflação mensal desde junho de 2018, quando o índice havia subido 1,19%. O IPC-S acumula alta de 4,06% em 2020 e de 4,86% em 12 meses.

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O IPC-S alto e a volta da bandeira tarifária dão, na avaliação da Tendências Consultoria, mero “desconforto no curto prazo” com a inflação. Por outro lado, essa pressão agora pode gerar um alívio para 2021.

Da cena política, um destaque é a declaração do presidente da Câmara, deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ) ontem, perto do encerramento da sessão regular do mercado de juros futuros. Maia disse que tem apoio suficiente para aprovar o projeto de reforma tributária na Casa. Segundo ele, já existem pelo menos 320 votos favoráveis à Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 45, mesmo sem contar com a ajuda dos partidos da base do governo.

Do exterior, pesam positivamente notícias sobre atividade na China, depois do PMI industrial do país ter voltado ao maior nível desde 2010, e de novidade sobre vacina. Hoje foi a vez das farmacêuticas Pfizer e BioNTech solicitarem à União Europeia, como já fez a Moderna em relação aos EUA, uma autorização para uso emergencial da vacina experimental que desenvolvem contra a covid-19. As parceiras devem fazer o mesmo pedido a entidades reguladoras de Austrália, Canadá e Japão.

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