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Magalu (MGLU3): após acusação de fraude, ações sobem nesta terça-feira

Uma AGE foi marcada para o dia 29 de maio; CEO do Magalu, Frederico Trajano, alega que acusações são falsas

Magalu (MGLU3): após acusação de fraude, ações sobem nesta terça-feira
Fachada de loja do Magazine Luiza. (Foto: Magazine Luiza)

As ações do Magazine Luiza (MGLU3) fecharam em alta de 2,55% nesta terça-feira (7), cotadas a R$ 1,61.

O desempenho ocorre em meio à repercussão das acusações de fraude contábil contra o CEO da varejista, Frederico Trajano, promovidas pelos antigos controladores do KabuM.

Trajano alega que as acusações contra ele são falsas e que não darão margem para que os irmãos Ramos, que venderam o KabuM ao Magalu, tenham qualquer vantagem indevida da companhia.

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A situação ainda no radar do mercado que tenta entender as proporções da polêmica. Para Caroline Sanchez, analista de investimento da Levante, do lado positivo, a AGE pode vir a esclarecer a tensão que ocorre entre a varejista e os fundadores do KabuM desde 2023. “No entanto, após a crise da Americanas, ainda ficamos com o pé atrás”, afirma.

Entenda o caso

No último dia 3, os fundadores da KabuM, os irmãos Thiago Camargo Ramos e Leandro Camargo Ramos, solicitaram uma convocação da assembleia extraordinaria no dia 3 de maio sob a alegação de que o CEO da empresa teria cometido uma fraude contábil de R$ 829,5 milhões. A acusação se refere a incorreções contábeis comunicados pelo Magalu em novembro do ano passado. Relembre o caso nesta reportagem.

Na época, a varejista informou que a possibilidade de fraude era improcedentes, mas reconheceu a necessidade de um ajuste de R$ 829,5 milhões em seu patrimônio líquido.

Os irmãos Ramos também disseram que a companhia não fez o pedido de direito de aproveitamento de crédito fiscal de R$ 40 milhões, cujo prazo venceu em 11 de abril. De acordo com eles, o dinheiro está relacionado com a decisão do STF de que o ICMS embutido na nota fiscal não pode integrar a base de cálculo de PIS e Cofins, o que reduz a carga tributária da empresa. O dinheiro, segundo eles, deveria retornar para a KabuM.

Ao E-Investidor, a defesa dos irmãos Ramos disse que o dinheiro derivado do crédito seria pago para os irmãos Ramos como parte do acordo da venda. “Em outras palavras, o sr. Frederico Trajano depredou e vandalizou um ativo de R$ 40 milhões da companhia que ele administra com o objetivo de causar dano pessoal indireto aos seus inimigos”, diz o documento protocolado pelos irmãos Ramos no Conselho de Administração da varejista.

Defesa do CEO do Magalu

Em carta, o CEO do Magazine Luiza, Frederico Trajano, afirmou que os ex-controladores do KabuM criam factóides para conseguir vantagens indevidas. Segundo o executivo, as incorreções contábeis, em novembro de 2023, foram esclarecidas e as conclusões do fato foram comunicadas aos acionistas e ao mercado.

Trajano enfatizou ainda que as demonstrações financeiras de 2023 refletiram os ajustes realizados e foram aprovadas sem um único voto contrário entre os acionistas titulares de 70% do capital social presentes à assembleia geral ordinária.

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“A pretensão de reabrir artificialmente esse assunto é a prova cabal de que a autuação dos antigos acionistas do KaBuM visa exclusivamente ao seu próprio (e indevido) interesse”, escreveu o CEO do Magalu. Já em relação aos créditos tributários do KabuM, empresa adiquirida pela varejista, Trajano afirmou que, se existissem, o montante seria repassado aos irmãos Ramos.

Com informações do Broadcast 

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