As ações do Magazine Luiza (MGLU3) até chegaram a liderar os ganhos do Ibovespa nesta terça-feira (30), mas viraram para o campo negativo no início da tarde. Às 16h56, os papéis da varejista recuam 2,42% (R$ 2,02), após oscilarem entre máxima a R$ 2,13 e mínima a R$ 2,01 ao longo do dia.
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O movimento de baixa é sentido por grande parte dos ativos do setor de varejo, em meio à valorização dos juros futuros, enquanto o mercado se posiciona para a Super Quarta. A data será marcada por decisões de política monetária do Copom, no Brasil, e do Federal Reserve (Fed), nos Estados Unidos.
Entre os destaques negativos do segmento, as ações da Casas Bahia (BHIA3) caem 7,36% e figuram entre as principais baixas do Ibovespa. Fora do índice, os papéis da C&A (CEAB3) tombam 11,01%, sendo negociados a R$ 7,03, após oscilarem entre máxima a R$ 8,18 e mínima a R$ 7,01.
Aumento de capital do Magalu
No domingo (28), o Magalu anunciou que fará um aumento de capital de até R$ 1,25 bilhão. A operação conta com recursos da família Trajano, que entrará com aporte de R$ 1 bilhão, e participação do BTG Pactual (BPAC11). A decisão foi tomada buscando acelerar investimentos em tecnologia e otimizar a estrutura de capital da companhia.
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A notícia, contudo, não foi o suficiente para mudar as recomendações das corretoras para as ações da varejista. Mesmo reconhecendo que os recursos irão trazer uma maior flexibilidade financeira para a empresa, analistas apontam nesta reportagem que a alta competitividade e os desafios no cenário macroeconômico tornam o futuro da companhia ainda incerto.