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Cobre fecha em queda, puxado pelo valor do dólar diante de dados dos EUA

Foi interrompido o rali de 5 dias que levou o contrato do metal à máxima em pelo menos 1 ano na sessão anterior

Cobre fecha em queda, puxado pelo valor do dólar diante de dados dos EUA
Foto: Envato Elements

O cobre fechou em baixa nesta sexta-feira (5), interrompendo um rali de cinco dias que levou o contrato do metal à máxima em pelo menos um ano na sessão anterior. O gatilho para o ajuste veio com o fortalecimento do dólar no exterior, após dados acima das expectativas do mercado de trabalho nos Estados Unidos indicarem um caminho mais difícil para o início do corte da taxa de juros no país. O níquel conseguiu reter o bom momento.

O cobre para maio fechou em baixa de 0,30%, a US$ 4,2360 a libra-peso, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), reduzindo a alta semanal acumulada para cerca de 5,7%. Na London Metal Exchange (LME), o cobre para três meses recuava 0,44%, às 13h58 (de Brasília), a US$ 9.346,50 a tonelada. O contrato ainda indicava uma alta de 5,3% na semana até o horário acima.

O índice dólar, que mede a variação da moeda americana ante uma cesta de pares, subia 0,16%, a 104,29 pontos, perto das 14h. Os metais, cotados em dólar, têm, habitualmente correlação inversa com a moeda norte-americana, que foi impulsionada pelo relatório que mostrou que os EUA criaram 303 mil empregos em março, superando com folga o topo das estimativas dos economistas e abrindo mais de 100 mil vagas além do consenso de mercado. Com esse resultado, a queda da taxa de desemprego e o reajuste anual dos salários em ligeiramente a expectativa, o mercado atenuou suas apostas de início de corte de juros em junho.

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A Comissão Chilena de Cobre (Cochilco) citou que um dos fatores que ajudaram a impulsionar o cobre na semana de 1 a 5 de abril foi o forte aumento da atividade especulativa nas bolsas de metais. Em informe publicado no site, a comissão disse que a posição em aberto – indicador que resume o volume de todos os contratos transacionados nas bolsas de metais – registrou um incremento de mais de 10% desde meados de março passado, alcançando o maior nível de transações desde julho de 2021. Outros vetores foram a expectativa de alívio monetário norte-americano e os índices mais robustos de atividade na China e Estados Unidos.

Entre outros metais negociados na LME, no horário acima, a tonelada do alumínio operava em alta de 0,10%, a US$ 2.447,50; a do chumbo cedia 0,58%, a US$ 2.125,00; a do níquel ganhava 0,77%, a US$ 17.780,00; a do estanho recuava 0,70%, a US$ 28.450,00; e a do zinco tinha baixa de 0,34%, a US$ 2.627,00.

No acumulado semanal até o horário acima, o alumínio avançava 4,6%; o chumbo, 3,5% e o níquel, 6,6%. O estanho apresentava ganho acumulado na semana de 3,43% e o zinco, de 7,8%.

Com informações da Dow Jones Newswires

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