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Cobre fecha em queda, com falas de dirigentes do Fed no radar

O zinco também foi um dos metais mais penalizados, com baixas superiores a 1% na sessão desta quarta-feira (7)

Cobre fecha em queda, com falas de dirigentes do Fed no radar
Foto: Envato Elements

Os metais básicos recuaram nesta quarta-feira (7), com os investidores assimilando falas de dirigentes do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA), o que reforça a expectativa de que o BC siga cauteloso quanto a iniciar um ciclo de alívio monetário para potencializar a economia. Os comentários serviram de gatilho para uma correção dos ganhos da segunda-feira (5), quando estímulos anunciados pela China animaram os preços das commodities. O cobre e o zinco foram mais penalizados, com quedas superiores a 1% na sessão.

Na Comex, divisão da New York Mercantile Exchange, o contrato do cobre para março recuou 1,20%, a US$ 3,7355 por libra-peso. O contrato para três meses da tonelada do metal cedeu 1,22%, a US$ 8.300,00 na London Metal Exchange (LME), às 15h05 (de Brasília).

Os investidores ponderaram falas como as do presidente do Federal Reserve (Fed) de Minneapolis, Neel Kashkari, que alertou que os dirigentes podem adiar cortes de juros no país, ainda que tenha afirmado que “dois ou três cortes” ao longo de 2024 parecem apropriados neste momento. Thomas Barkin, presidente do Fed de Richmond, afirmou que a inflação está em baixa, mas ressaltou que o movimento não tem a base ampla que gostaria. A presidente da unidade do Fed de Boston, Susan Collins, comentou que os riscos ameaçando a atividade econômica dos Estados Unidos estão se equilibrando, enquanto o risco da inflação persistir acima de 2% diminuiu significativamente.

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Ainda na LME, no horário citado os contratos de três meses da tonelada do alumínio recuaram 0,27%, a US$ 2.223,00; os do chumbo perderam 1,02%, a US$ 2.095,00; os do zinco foram negociados em baixa de 1,07%, a US$ 2.405,50. O contrato do níquel resistiu com alta de 0,63%, cotado a US$ 16.000,00, e os do estanho subiram 1,27%, a US$ 25.500,00.

A Sucden avalia que os metais encontraram novos patamares de suporte, considerando que as pressões macroeconômicas teriam acalmado. A trading diz que o suporte para o alumínio agora está em US$ 2.200/tonelada, enquanto o do cobre tem um suporte em US$ 8.400 por tonelada. O níquel está negociado perto do forte nível de suporte dos US$ 15.840 por tonelada.

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