O cobre fechou em alta nesta segunda-feira (8), ante expectativas de aperto na oferta e em meio ao enfraquecimento do dólar no exterior. O desempenho coloca o metal na contramão da maior parte dos metais básicos, pressionada pela deterioração de commodities.
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Na Comex, divisão para metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o cobre com entrega prevista para março de 2024 fechou em alta de 0,10%, a US$ 3,8100 por libra-peso. Na London Metal Exchange (LME), a tonelada do metal para três meses avançava 0,21% por volta de 15h (de Brasília), a US$ 8.433,00.
Após operar em baixa durante boa parte do pregão, o cobre se recuperou e encerrou em alta. Para o TD Securities, o metal vermelho é beneficiado pela perspectivas de gargalos no suprimento do setor, enquanto outros metais básicos sofrem pressão de temores de uma queda na demanda para o complexo de commodities. “As tendências globais de demanda de commodities estão se deteriorando, desafiando as expectativas macro globais de um pouso suave”, destaca o banco de investimentos, em nota.
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A empresa de análises BMI projeta que o cobre negociado na LME deve terminar este ano em torno de US$ 8,800 por tonelada, em razão de uma redução na força do dólar e restrições na oferta. Contudo, a BMI alerta que este cenário depende da demanda da China e do início dos cortes de juros pelo Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA).
Entre outros metais, o Citi alerta que oferta do minério de ferro de outros países para a China – com a exceção da Austrália, do Brasil e da África do Sul – está altamente sensível aos preços, considerando o alto custo e a oferta marginal para os mercados marítimos.
No horário citado e entre metais negociados na LME sob mesmo vencimento, a tonelada do alumínio caía 1,47%, a US$ 2.238,50; a do chumbo caía 0,65%, a US$ 2.062,50; a do níquel tinha queda de 0,83%, a US$ 16.210,00; a do estanho cedia 0,79%, a US$ 24.475,00; e a do zinco tinha baixa de 1,59%, a US$ 2.503,50.
Com informações da Dow Jones Newswires
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