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Cobre fecha em queda, em realização de lucros após máxima histórica

Dados relacionados à oferta e a produção do metal na China estiveram no radar da sessão

Cobre fecha em queda, em realização de lucros após máxima histórica
(Foto: Envato Elements)

O cobre tombou até 5% na sessão desta quarta-feira (22), refletindo realização de lucros recentemente alcançados com a escalada do metal à máxima histórica em Londres.

O cobre para julho fechou em queda de 5,04%, a US$ 4,8485 a libra-peso, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex). Na London Metal Exchange (LME), o cobre para três meses caía 3,83% por volta das 14h05 (de Brasília), a US$ 10.408,00 a tonelada.

O Commerzbank ponderou que não houve um gatilho óbvio para a valorização que levou o cobre a ultrapassar US$ 11 mil na bolsa britânica no início desta semana. A percepção de aperto na oferta frente à transição energética, razão citada por muitos analistas para explicar a alta, não parece dar conta do fenômeno, na análise do banco.

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“Os últimos números do International Copper Study Group para fevereiro mostram um mercado de cobre que ainda está com excesso de oferta. O dinamismo contínuo da produção de metal na China, o fornecedor mais importante, também é um argumento contra problemas de oferta de curto prazo. De fato, o nível de preços agora significativamente mais alto pode até estimular a produção no médio prazo”, alertou o Commerzbank, em relatório.

Outros metais industriais também amargaram perdas. Na LME, a tonelada do alumínio operava em queda de 2,41%, a US$ 2.650,00; a do chumbo recuava 0,67%, a US$ 2.313,50; a do níquel caía 3,99%, a US$ 20.440,00; a do estanho perdia 1,51%, a US$ 33.590,00; e a do zinco recuava 1,94%, a US$ 3.062,50.