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PDG Realty (PDGR3): ex-presidente rebate acusações de minoritários

Uma assembleia geral extraordinária foi convocada para o dia 22 de agosto

PDG Realty (PDGR3): ex-presidente rebate acusações de minoritários
(Foto: Envato Elements)

A PDG Realty informou ter recebido carta do ex-presidente Vladimir Ranevsky, acusado por acionistas minoritários de ter tirado vantagem da sua posição, quando liderou o processo de recuperação judicial da incorporadora, para comprar dívidas da empresa a preço baixo e depois convertê-las em ações, obtendo um lucro milionário.

Uma assembleia geral extraordinária foi convocada para o dia 22 de agosto por esses acionistas para discutir, como primeiro item da pauta, propositura de ação de responsabilidade contra ele e outros administradores e prestadores de serviços. A carta foi anexada pela empresa à proposta da administração à AGE.

Na correspondência, Ranevsky faz uma ampla defesa de suas ações durante o processo e argumenta que a aquisição, em janeiro de 2021, de créditos contra a companhia, aos quais se referem os minoritários, foi realizada por um fundo exclusivo, do qual é cotista único. Posteriormente, os créditos foram capitalizados à companhia, como previsto no plano de recuperação judicial que estava em vigor, em uma operação amplamente divulgada ao mercado.

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A aquisição de créditos foi realizada aproximadamente um ano após sua completa desvinculação da administração, o que, segundo ele, por si só, desmente “qualquer falsa ilação” sobre suposto uso de informações em função das posições exercidas.

“A operação foi realizada exclusivamente com base em informações públicas sobre a existência dos créditos adquiridos. Sob o ponto de vista fático, esses créditos não poderiam ser adquiridos pela PDG, por diversas razões. Não havia, portanto, ‘oportunidade negocial’ que pudesse ser explorada pela companhia. Além disso, eu não tinha conhecimento, à época da aquisição, de nenhuma informação sobre a companhia que não fosse pública”, afirma.

Em seguida, Ranevsky diz que ao menos um dos requerentes da assembleia conhece bem a estrutura dessas operações e também já comunicou a aquisição de créditos da PDG, em modelo semelhante, e no pedido de convocação de AGE não apresentou um fundamento sólido para suas alegações.

Ele exalta ainda o processo de recuperação, que teria sido bem-sucedido, com amplo reconhecimento não apenas do mercado como da própria PDG, e classifica a iniciativa como abuso de direito de acionista.

“É fundamental, neste momento, que a companhia adote todas as medidas necessárias para se resguardar e se ressarcir de todos e quaisquer potenciais prejuízos decorrentes do pedido frívolo formulado pelos requerentes, bem como de eventuais votos abusivos proferidos na AGE”, escreve. Ele disse ainda que se reserva o direito de tomar medidas cabíveis em sua defesa inclusive, se for o caso, na esfera criminal.

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