As ações preferenciais da Petrobras (PETR4) ampliam perdas nesta sexta-feira (27). Elas recuavam 1,06% às 15h51, cotadas a R$ 35,32. O Ibovespa, por sua vez, também cede 1,41% na sessão.
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Os papéis ignoram a alta do barril de petróleo e os resultados de produção de óleo e gás são considerados “sólidos” na visão do mercado.
Contrariando a queda de mais cedo, o contrato da commodity WTI para dezembro fechou em alta de 2,80%, cotado a US$ 85,54 o barril na New York Mercantile Exchange (Nymex); enquanto o Brent para janeiro cresceu 2,47%, a US$ 89,20 o barril na Intercontinental Exchange (ICE).
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“A empresa tem bons fundamentos e os resultados operacionais reforçam isso, apesar de o mercado permanecer com receio quanto à ingerência política na companhia”, disse o economista-chefe da Messem Investimentos, Gustavo Bertotti, ao Broadcast. Na visão do economista, a estatal e os outros pares petrolíferos refletem ainda a aversão a risco dos investidores típicas de sextas-feiras, por não quererem ficar posicionados no final de semana.
De acordo com o relatório divulgado nesta quinta-feira (26), a produção de óleo e gás da estatal subiu 8,8% no terceiro trimestre de 2023 ante mesmo período de 2022. Além disso, a produção total operada pela Petrobras atingiu o recorde com 3,98 milhões de barris de óleo equivalente por dia (boe/d) no mesmo período, 7,8% acima do segundo trimestre de 2023.
A estatal comunicou ontem também que o Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf) aceitou recurso da Fazenda Nacional, limitando a dedutibilidade de contribuições regulares, em Plano de Previdência Privada, para fins de Imposto de Renda de Pessoa Jurídica (IRPJ) e Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL). Assim, os débitos fiscais correspondentes, de R$ 762 milhões, tornam-se definitivos. A companhia disse que avalia medidas cabíveis.
*Com informações do Broadcast
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