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Petrobras (PETR4): Itaú BBA aumenta preço-alvo, mas não muda recomendação

Banco elevou de R$ 38 para R$ 43 o preço-alvo de PETR4, mantendo recomendação neutra por causa de incertezas

Petrobras (PETR4): Itaú BBA aumenta preço-alvo, mas não muda recomendação
Petrobras (Foto: Adobe Stock)

O Itaú BBA aumentou o preço-alvo das ações da Petrobras (PETR4) de R$ 38 para R$ 43, um potencial de upside de 20% em relação aos R$ 35,70 que a companhia encerrou o pregão desta quinta-feira (21). Ainda assim, o time de research do banco manteve a recomendação neutra para os papéis da estatal.

Em relatório divulgado nesta sexta-feira (22), os analistas Monique Greco, Eric de Mello e Bruna Amorim destacam que, apesar de acreditarem que pode haver uma assimetria positiva para o longo prazo, as expectativas do Itaú BBA para a produção da Petrobras para 2024 e 2025 são otimistas se comparadas às feitas pela própria companhia.

“A previsão de produção da Petrobras é baseada em um modelo probabilístico preciso, que considera incertezas que nossa abordagem determinística não considera. Para o curto prazo (2024), a assimetria entre nossa projeção e a orientação da Petrobras não parece ser tão grande (cerca de 100 mil barris por dia). Mas, a longo prazo, as nossas estimativas indicam que a produção entregue poderá ser até ~400 mil barris por dia superior às previsões divulgadas no Plano Estratégico 2024-28, entretanto, no longo prazo existem riscos que não conseguimos capturar em nossas análises”, diz o documento ao justificar a a manutenção da posição neutra.

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O relatório destaca ainda que a decisão pelo não pagamento de dividendos extraordinários, adotada pela companhia há duas semanas, segue rendendo conversas com dezenas de investidores, locais e estrangeiros. Segundo o Itaú BBA, alguns acreditam que o Conselho de Administração ainda pode ser convencido de pagar ao menos parte dos dividendos retidos ao longo do ano. Mas, dada a incerteza, é preciso focar nos fundamentos para analisar a PETR4, dizem os analistas.

“Entendemos que a maior parte dos investidores provavelmente irá se agarrar ao rendimento dos dividendos ordinários a partir de agora para avaliar o quão atrativo está em carregar os papéis da empresa. Neste sentido, convidamos os investidores a voltarem aos fundamentos para terem uma visão mais clara do potencial de geração de caixa da empresa nos próximos anos.”