Publicidade

Tempo Real

Petróleo fecha em queda em meio a dólar forte e tensões no Oriente

A Eurasia aponta que o preço do barril de Brent deve ultrapassar os US$ 90 no segundo trimestre

Petróleo fecha em queda em meio a dólar forte e tensões no Oriente
Petróleo. (Foto: Adobe Stock)

O petróleo ficou próximo da estabilidade nesta terça-feira (16), em meio ao fortalecimento do dólar e enquanto investidores ponderam sobre os riscos de uma escalada nos conflitos no Oriente Médio. Hoje também, um Produto Interno Bruto (PIB) chinês mais aquecido do que o esperado no primeiro trimestre aumentou expectativas por demanda forte do país.

O WTI para maio fechou em queda de 0,06% (US$ 0,05), a US$ 85,36 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex), e o Brent para junho recuou 0,02% (US$ 0,08), a US$ 90,02 o barril, na Intercontinental Exchange. Hoje, o presidente do Irã disse que o país reagirá a ataques israelenses, caso venham. Enquanto isso, Vladimir Putin e outros líderes globais pedem cautela na região. Segundo fontes do governo americano, a reação de Israel deve ser “limitada”.

Em meio a tudo isso, analistas continuam indicando que a chance de uma escalada na região é pequena. A Eurasia aponta que o preço do barril de Brent deve ultrapassar os US$ 90 no segundo trimestre, ficando até mesmo acima de US$ 100, caso os conflitos no Oriente Médio se agravem. Segundo a instituição, caso isso aconteça, a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) seria pressionada a aumentar sua produção caso haja uma interrupção na oferta, para manter a estabilidade do setor.

Publicidade

Invista em oportunidades que combinam com seus objetivos. Faça seu cadastro na Ágora Investimentos

Pela manhã, os preços do petróleo chegaram a subir, enquanto investidores acompanhavam dados do PIB da China acima da expectativa no primeiro trimestre deste ano, crescendo a uma taxa anualizada de 5,3%. Contudo, outros indicadores chineses, como o investimento imobiliário, a produção industrial e as vendas no varejo de março suscitaram preocupações sobre a demanda interna no final do trimestre. Segundo o Commerzbank, os dados de hoje indicam que a China importou mais petróleo e também exportou mais produtos petrolíferos em março. “A comparação dos valores mais recentes revela uma tendência ascendente, uma vez que as importações já eram mais elevadas em fevereiro”, afirma.

Também hoje, o Fundo Monetário Internacional (FMI) afirmou, em seu relatório Perspectivas da Economia Mundial (WEO, na sigla em inglês), que as perspectivas para o preço do petróleo e para o aumento da demanda são “altamente incertas”, mas destaca que há riscos de alta dos preços caso haja uma escalada nos conflitos no Oriente Médio ou caso novos ataques a infraestruturas de energia russas sejam realizados pela Ucrânia.

Segundo a Capital Economics, as tensões no Oriente Médio ainda podem apoiar o setor petrolífero da Venezuela, visto que o impacto na cadeia de abastecimento global pode forçar os Estados Unidos a renovarem sua isenção de sanções à Venezuela, que expiraria na quinta-feira e retiraria parte do abastecimento de petróleo na região.

Web Stories

Ver tudo
<
O que fazer para receber a restituição do IR antes?
Bitcoin a US$ 1 milhão? Entenda porque investidores acham isso possível
“É uma loucura”: entenda a ousada proposta de Trump para o bitcoin
Nota de “zero” Euro? Elas existem e há até uma brasileira
Conheça o substituto do ar-condicionado com consumo de energia até 5 vezes menor
Como evitar que as festas de final de ano arruínem seu planejamento de 2025
Economia doméstica: o que é e como usar no dia a dia para ter mais dinheiro
5 livros recomendados por Bill Gates para ler ainda em 2024
É possível antecipar o seguro-desemprego? Descubra
Se ninguém reivindicar, o governo leva: entenda o que é a herança vacante
Seu Bolsa Família atrasou? Descubra o que fazer
Este truque simples pode te fazer economizar definitivamente em 2025
>