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Petróleo sobe ao nível mais alto em mais de 2 meses

Na ICE, o petróleo para agosto encerrou com ganho de US$ 2,04, a US$ 117,60 por barril

Petróleo sobe ao nível mais alto em mais de 2 meses
Inúmeras crises do petróleo impactaram significativamente a economia global. (Fonte: Shutterstock)

Por André Marinho – Os contratos futuros de petróleo fecharam em alta nesta segunda-feira, após a China relaxar restrições contra a covid-19 em várias cidades. O impasse sobre embargo da União Europeia às importações da commodity russa e a piora das tensões entre Estados Unidos e Irã também ficaram no radar. A sessão foi marcada por menor volume de negócios, devido a um feriado americano, que deixou Nova York sem pregão.

Na Intercontinental Exchange (ICE), o petróleo para agosto encerrou com ganho de US$ 2,04 (+1,72%), a US$ 117,60 por barril. No pregão eletrônico da New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo para julho subia 1,76%, a US$ 117,09 por barril por volta das 14h50 (de Brasília). Ambos os contratos rondam os níveis mais altos desde o início de março, há mais de dois meses.

Segundo informou a imprensa estatal chinesa, a China relaxou restrições à circulação de pessoas em várias cidades, incluindo Pequim. Xangai, que teve um dos mais restritos lockdown do país, anunciou um pacote de estímulos econômicos e se prepara para retirar os limites à industria, segundo o DNB Markets. As perspectivas de reabertura reavivaram o otimismo em relação à demanda chinesa, o que apoiou os preços das commodities. Em foco também, líderes da União Europeia se reuniram hoje para discutir um novo pacote de sanções contra a Rússia, em resposta a invasão da Ucrânia. O primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orbán, insiste em se opor ao embargo às importações de petróleo russo, o que complica as discussões.

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Divergências também se aprofundaram nas relações entre Estados Unidos e Irã, depois que o país persa dois navios petroleiros gregos na costa do Golfo Pérsico. O episódio dificulta as negociações pela retomada do acordo nuclear entre Washington e Teerã, que poderia liberar até 1 milhão de barris da por dia (bpd) da commodity iraniana, conforme avalia análise da S&P Global.

*Com informações da Dow Jones Newswires