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Campos Neto defende internacionalização do PIX na América Latina

Ele defendeu que PIX é uma forma de integrar um bloco econômico regional sem falar de uma moeda comum

Campos Neto defende internacionalização do PIX na América Latina
Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central. Foto: Gabriela Biló/Estadão

O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, afirmou na segunda-feira que a internacionalização do PIX entre países da América Latina é uma forma de integrar um bloco econômico regional sem falar de uma moeda comum. Campos Neto participou nesta manhã de uma palestra no evento IDP Summit, em Brasília.

A defesa do PIX para integrar o Mercosul ocorre no momento em que o governo federal defende a criação de uma moeda comum para transações comerciais e financeiras entre Brasil e Argentina. O tema foi alvo de críticas pelo fato de o País vizinho viver uma crise econômica, inclusive com poucas reservas em dólares. Durante visita à Argentina em janeiro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) defendeu a incorporação do mecanismo para aprofundar o vínculo entre as duas nações.

Campos Neto reforçou que Uruguai, Colômbia, Peru e Equador já fizeram reuniões bilaterais com Brasil para tratar sobre a integração do PIX. O Chile também entrou no radar.

Inovações

Em palestra sobre inovações no sistema financeiro e avanços tecnológicos, Campos Neto fez uma breve fala sobre as conquistas do PIX e do Open Finance. Em relação aos criptoativos, o presidente do BC avaliou que o grande debate é saber se há migração para uma economia tokenizada, com extração de valor a partir de um ativo de forma digital.

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Campos Neto avaliou que a moeda digital do Banco Central do Brasil (CBDC) é diferente de outras moedas no mundo, já que visa fomentar negócios no País. A moeda, segundo ele, não precisará de nova regulação e será feita a partir de tokenização de depósitos.

O presidente do BC reforçou que o Brasil será um dos primeiros países a ter um piloto da moeda digital, o real digital, que sairá no mês que vem.

Campos Neto chegou ontem de uma viagem a Bangalore, na Índia, para participar da reunião financeira das 20 maiores economias do mundo (G20). O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, também foi ao evento.

Antes do presidente do BC, o ministro do Supremo Tribunal Federal e sócio do IDP, Gilmar Mendes, fez um breve discurso. Ele lembrou a inflação que vigorava no Brasil nos anos 80 e afirmou que o País era atormentado por “inflação exagerada” e “de um mês”. “(Hoje) temos um debate de inflação de 5% ao ano, portanto isso mudou deveras”, avaliou.

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