O Santander Brasil (SANB11) registrou lucro líquido recorrente de R$ 3,021 bilhões no primeiro trimestre de 2024, uma alta de 41,2% no comparativo anual, enquanto na comparação com o quarto trimestre do ano passado, houve um crescimento de 37,1%.
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Segundo o banco, o salto nos resultados é fruto da estratégia apresentada ao longo do ano passado e mostra uma retomada do crescimento, bem como uma melhoria no custo de crédito.
O Santander afirma ainda que tem avançado na diversificação da carteira. O presidente do banco, Mario Leão, afirma que a inadimplência no segmento de pessoas físicas está no menor patamar em dois anos.
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“Na qualidade da nossa carteira, a PDD provisão se manteve estável no trimestre, que somada à expansão da carteira, resultou em uma queda no custo de crédito, o que reforça uma trajetória positiva para 2024”, diz ele em mensagem que acompanha o balanço.
A carteira de crédito do banco somava R$ 654,020 bilhões no final do primeiro trimestre, um crescimento de 8,1% no intervalo de um ano puxada pelo segmento de pessoas físicas (+7,9%) e pelos títulos privados (+15,7%) e por avais e fianças (+30,2%).
Em março, o banco tinha R$ 1,169 trilhão em ativos, alta de 11,5% em um ano. Em um trimestre, a variação foi positiva em 1,4%.
O patrimônio líquido, por sua vez, aumentou 5,2% em um ano, para R$ 87,029 bilhões.
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O retorno sobre o patrimônio líquido do Santander avançou 3,5 pontos porcentuais em um ano, para 14,1%.
O resultado operacional do banco, antes de impostos, foi de R$ 3,516 bilhões, alta de 93,8% em um ano.
O aumento das receitas e o recuo das despesas com provisões explicam o crescimento.
A margem financeira bruta do banco, que reflete os ganhos com operações que rendem juros, foi de R$ 14,790 bilhões, alta de 14,5% em um ano.
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Nas margens com clientes, o resultado foi de R$ 14,457 bilhões, crescimento de 3,2% no comparativo anual.
Nesta linha, estão contabilizados os resultados com operações de crédito. Na tesouraria, o Santander teve ganho de R$ 333 milhões, revertendo a perda de R$ 1,088 bilhão vista um ano antes.
Foi a primeira vez em dois anos que a chamada margem com mercado do banco foi positiva.
As receitas do banco com serviços aumentaram 12,8% em 12 meses, para R$ 4,886 bilhões.
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