

A SLC Agrícola (SLCE3) deve registrar lucro líquido de R$ 137 milhões no balanço do segundo trimestre de 2025 impulsionada pelo aumento de 96% no volume de vendas de soja em relação ao mesmo período do ano passado.
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A SLC Agrícola (SLCE3) deve registrar lucro líquido de R$ 137 milhões no balanço do segundo trimestre de 2025 impulsionada pelo aumento de 96% no volume de vendas de soja em relação ao mesmo período do ano passado.
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A estimativa consta de relatório do Citi, que também projeta receita líquida de R$ 1,895 bilhão e lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado de R$ 560 milhões no trimestre.
Segundo os analistas Gabriel Barra e Pedro Gama, o desempenho reflete os maiores rendimentos da safra 2024/25, após as perdas provocadas pelo fenômeno climático El Niño na temporada anterior.
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Além da soja, os volumes de milho também devem crescer, ainda que parcialmente compensados por menores vendas de algodão. A margem Ebitda ajustada prevista para o período é de 29,6%.
De acordo com o Citi, a expectativa de maior produtividade contribui para a redução dos custos unitários, o que melhora a rentabilidade operacional da companhia.
Os resultados do segundo trimestre de 2025 devem ser divulgados em 13 de agosto.
Mesmo com os números positivos, o banco manteve recomendação neutra para os papéis da SLC e reduziu o preço-alvo das ações de R$ 21 para R$ 20,50.
O ajuste considera a atualização do modelo com novas estimativas macroeconômicas, revisão de safra, dados de hedge (proteção para tentar diminuir os efeitos da volatilidade do mercado) e projeção de custos mais altos nas próximas temporadas, principalmente com fertilizantes e outros insumos.
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O Citi segue prevendo que a empresa cumprirá suas metas de produtividade nesta safra, sustentada pelo avanço da colheita de milho e algodão. A recomendação neutra, no entanto, se baseia na avaliação de que a companhia tende a ter geração de fluxo de caixa livre para os acionistas (FCFE) limitada nos próximos dois anos, diante do alto nível de investimentos e alavancagem.
Para o consolidado de 2025, o banco projeta receita líquida de R$ 8,071 bilhões, Ebitda ajustado de R$ 2,595 bilhões e lucro líquido de R$ 836 milhões. Para 2026, a expectativa é de receita de R$ 8,712 bilhões, Ebitda de R$ 2,940 bilhões e lucro de R$ 963 milhões.
Como principais riscos positivos, o Citi cita a monetização de terras, ganho de produtividade e ganhos de eficiência. No campo negativo, destaca a valorização do real, clima adverso e queda nas cotações de commodities.
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