O mercado futuro de juros mantém em alta as taxas dos contratos de Depósito Interfinanceiro (DI) em toda a extensão da curva, em sintonia com as taxas dos Treasuries, no dia em que os dados de trabalho dos Estados Unidos surpreenderam.
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O cenário doméstico é pano de fundo, segundo analistas, mas também está presente na precificação dos juros.
Para Marcelo Bolzan, sócio da The Hill Capital, os dados de emprego nos EUA confirmam que a economia americana segue pujante, o que justifica o tom mais cauteloso do Banco Central brasileiro ao optar por retirar o plural no forward guidance da sua comunicação.
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Segundo ele, o mercado se ajusta para a possibilidade de uma taxa Selic terminal mais alta, justamente levando em consideração as sucessivas surpresas com a economia americana e a cautela com a deterioração da pauta fiscal interna.
Às 11h30, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento em janeiro de 2025 tinha taxa de 9,975%, ante 9,949% do ajuste de ontem.
O DI para janeiro de 2026 projetava 10,00%, contra 9,43% do ajuste anterior. A taxa do DI para janeiro de 2027 estava em 10,32%, de 10,25%.