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- Vibra reportar lucro líquido de R$ 1,255 bilhão no terceiro trimestre de 2023, revertendo o cenário de prejuízo
- BB Investimentos introduziu o novo preço-alvo para a companhia em 2024, de R$ 27,50, potencial de 25% de valorização
- Santander tem recomendação Outperform (equivalente a compra) para os papéis
Após reportar um lucro líquido de R$ 1,255 bilhão no terceiro trimestre de 2023, revertendo o cenário de prejuízo e com números acima do esperado pelo mercado, os papeis da Vibra Energia (VBBR3) voltaram a chamar atenção dos analistas.
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Às 16h do pregão desta terça-feira (7), os papéis da companhia eram negociados com 6,93% de valorização, cotados a R$ 21,91.
O Santander viu com bons olhos o resultado da Vibra Energia, que apresentou Ebitda ajustado de R$ 2,2 bilhões, 22% acima da expectativa do banco.
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Já o analista Daniel Cobucci, da BB Investimentos, renovou relatório do banco nesta terça (7), introduzindo o novo preço-alvo para 2024, de R$ 27,50, mantendo a recomendação compra.
Levando-se em consideração o preço-alvo do BB Investimentos, é possível esperar um upside de mais de 25% de valorização das ações.
O Santander tem recomendação Outperform (equivalente a compra) para os papéis, com preço-alvo de R$ 28, um potencial de valorização um pouco melhor em relação à previsão do BB Investimento.
Boas margens
“Seguimos com um olhar construtivo sobre a companhia, em parte devido aos bons resultados apresentados nos últimos anos, com redução estrutural das despesas e a recente retomada na margem Ebitda no segmento de varejo”, diz Cobucci em relatório.
No balanço do 3T23 a companhia reportou um lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado de R$ 2,333 bilhões, alta de 154,7% ante o montante reportado em igual período de 2022.
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Cobucci chama atenção às perspectivas de longo prazo da companhia de petróleo, considerando a sua atuação em segmentos ligados a energias renováveis. “Vemos a companhia passando por um momento de desalavancagem”, completou.
A expectativa do especialista é que a sua dívida líquida em relação ao EBITDA, atualmente em 26 vezes, chegue a 1,4 vezes no ano que vem, o que abriria espaço para novos investimentos e aumento de pagamento de dividendos. Dentre as companhias de exploração, refino e distribuição, a Vibra tem um dividend yield na média, pagando 4% de retorno nos últimos 12 meses.