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Após IPO nos EUA, ações de empresa de educação serão negociadas na B3

Empresa acredita que listagem no Brasil pode atrair uma quantidade maior de investidores

Após IPO nos EUA, ações de empresa de educação serão negociadas na B3
A Vitru é líder do mercado de educação à distância no Brasil. Foto: Envato Elements

As ações da Vitru Educação, instituição privada de ensino a distância no Brasil, começarão a ser negociadas na B3 na segunda semana de junho. A Bolsa de Valores brasileira anunciou nesta quarta-feira (5) que a cerimônia de toque de campainha será realizada na próxima segunda-feira (10), a partir das 9h, e será transmitida ao vivo pela TV B3.

A Vitru fez seu IPO (Oferta Pública Inicial) em setembro de 2020 na bolsa americana Nasdaq, avaliada em US$ 370 milhões. No entanto, graças a uma reorganização societária reversa, a companhia anunciou em 2022 que migraria para a B3, em transação inédita no mercado de capitais brasileiro.

Na reorganização, a Vitru Brasil, holding brasileira do grupo, incorporou a Vitru Limited, empresa então listada na Nasdaq que era dona de 100% da unidade no Brasil. Dessa forma, houve um processo de incorporação reversa, com a controlada incorporando a controladora. O procedimento foi aprovado em abril deste ano, conforme fato relevante divulgado pela empresa.

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A Vitru realizou, portanto, o caminho contrário ao seguido por outras empresas como Nubank (ROXO34) e Banco Inter (INBR32), que deixaram a Bolsa brasileira e migraram para os Estados Unidos em 2022. Em debate realizado pelo Estadão no ano passado, Gilson Finkelsztain, CEO da B3, explicou que muitas companhias podem voltar ao Brasil ao se depararem com os altos custos da listagem no exterior, incluindo os relacionados a questões de compliance, ou seja, regras que devem ser seguidas para a companhia estar em conformidade com as normas americanas.

No comunicado sobre a decisão de migrar para a B3, a Vitru destacou que a listagem na Bolsa brasileira permite que “uma gama maior de investidores institucionais nacionais e pessoas físicas brasileiras”, que não podem ou preferem não investir na Bolsa americana, tenham acesso ao papel da empresa.

“Embora a Vitru Limited tenha se beneficiado da listagem na Nasdaq Global Select Market desde o IPO em 2020, acreditamos que ter nossas ações listadas na B3 abrirá oportunidades para atrairmos uma quantidade maior de investidores”, comentaram Pedro Graça e William Matos, Co-CEOs da Vitru no comunicado à época.

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