A Usiminas (USIM5) deve enfrentar desafios em um horizonte próximo, com perspectivas de estabilidade nos volumes e preços do aço, além de aumento nos custos por tonelada para o segundo trimestre de 2024, mantendo as margens da empresa sob pressão, segundo análise da XP Investimentos. Diante deste cenário, a corretora avalia que é preciso ter cautela com os números do próximo trimestre.
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A corretora avalia que no primeiro trimestre de 2024, a Usiminas reportou resultados abaixo do esperado, com Ebitda ajustado de R$ 416 milhões, refletindo uma melhora na divisão de siderurgia, apesar dos fracos resultados na divisão de mineração.
Com o capital de giro se aproximando dos níveis normalizados e sem indicativos claros de aumento nos preços do aço, no entanto, melhorias substanciais no fluxo de caixa livre ao longo deste ano podem ser limitadas.
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Os esforços da empresa para aumentar a eficiência após a reforma do alto forno 3 foram recebidos com satisfação pelos analistas Lucas Laghi, Guilherme Nippes e Fernanda Urbano, resultando em uma redução de 8% nos custos por tonelada no primeiro trimestre.
O capital de giro da empresa está agora mais próximo dos níveis normalizados, e não há visibilidade de aumentos nos preços do aço no futuro próximo. Isso sugere que há espaço limitado para melhorias significativas no fluxo de caixa ao longo de 2024. Diante desse cenário, a XP reitera a recomendação neutra para a Usiminas e preço-alvo de R$ 10, o que equivale a uma queda de 5% considerando a cotação do pregão anterior.