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Yduqs (YDUQ3) tem prejuízo líquido de R$ 63,3 mi no 2º trimestre

Na ponta positiva, a base total de alunos subiu 57,8% em relação ao mesmo período de 2021, somando 1,3 milhão

Yduqs (YDUQ3) tem prejuízo líquido de R$ 63,3 mi no 2º trimestre
Eduardo Parente, CEO da Yduqs. Foto: Reginaldo Teixeira

(Elisa Calmon, Estadão Conteúdo) – A Yduqs reportou prejuízo líquido de R$ 63,3 milhões no segundo trimestre de 2022. Com isso, reverteu o lucro líquido de R$ 116,5 milhões reportado um ano antes. O Ebitda, por sua vez, caiu 12,6% na mesma base comparativa, para R$ 304,9 milhões.

O resultado líquido negativo reflete a piora no resultado financeiro, segundo o release de resultados divulgado há pouco. Esse indicador ficou em R$ 189 milhões negativos entre abril e junho de 2022 ante R$ 77,2 milhões também negativos no mesmo intervalo de 2021.

Como fatores de pressão, a empresa destaca o aumento anual de R$ 24,4 milhões da depreciação e amortização, relacionado com benfeitoria em bens de terceiros, efeito do arrendamento de imóveis, além de sistemas, aplicativos e softwares em razão do investimento que vem sendo realizado em transformação digital e tecnologia. O resultado líquido também foi impactado por efeitos não recorrentes, que totalizaram R$ 47,8 milhões no segundo trimestre. A receita líquida, por sua vez, caiu 2,2% ano contra ano, atingindo R$ 1,1 bilhão no segundo trimestre de 2022.

Alunos

Na ponta positiva, a base total de alunos subiu 57,8% em relação ao mesmo período de 2021, somando 1,3 milhão. Destaque para o incremento de 92,4% na quantidade de estudantes do ensino digital, impulsionado pela aquisição da Qconcursos. Nas modalidades presencial e premium, os avanços foram de 0,9% e 7,8%, respectivamente.

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Na unidade de negócio premium, o tíquete médio da graduação de Medicina totalizou R$ 9.350/mês, crescimento anual de 6,0%. Já o da graduação IBMEC totalizou R$ 3.011, 11,5% maior na mesma base comparativa, impulsionado principalmente pelo aumento da captação em São Paulo, que possui um tíquete mais alto.

Já o tíquete médio da graduação digital totalizou R$203/mês, redução de 18,7%, refletindo uma menor captação no trimestre, com queda de 51% ante o mesmo período de 2021 e consequentemente uma menor receita DIS no período.

O tíquete médio da graduação Presencial Total apresentou uma queda de 11,9% ano contra ano, totalizando R$ 580. O da graduação presencial totalizou R$ 606, queda de 10,4%, enquanto o do semipresencial totalizou R$ 366, recuo de 8,8%, ambos impactados principalmente, pelo efeito de curto prazo da campanha ‘Brilho Duplo’, uma menor adesão ao DIS e um maior volume de alunos calouros na base em relação ao segundo trimestre de 2021.

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