As bolsas asiáticas fecharam majoritariamente em baixa nesta quinta-feira, um dia após dados de inflação dos EUA reforçarem apostas de que o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) começará a elevar juros nos próximos meses e em meio a preocupações renovadas com a disseminação da variante Ômicron do coronavírus pelo mundo.
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Na China continental, o índice Xangai Composto caiu 1,17%, a 3.555,26 pontos, e o menos abrangente Shenzhen Composto recuou 1,65%, a 2.434,92 pontos. Ações de fabricantes de bebidas alcoólicas foram destaque negativo, diante de temores de que as vendas durante o feriado do ano-novo chinês sejam mais fracas por causa de recentes surtos de covid-19. Em outras partes da Ásia, o japonês Nikkei se desvalorizou 0,96% em Tóquio, a 28.489,13 pontos, e o sul-coreano Kospi cedeu 0,35% em Seul, a 2.962,09 pontos.
Por outro lado, o Hang Seng teve leve alta de 0,11% em Hong Kong, a 24.429,77 pontos, mas o papel da Sunac China Holdings sofreu um tombo de quase 23%, após a incorporadora chinesa revelar planos de levantar fundos por meio de uma venda de ações. Já em Taiwan, o Taiex garantiu modesto avanço de 0,33%, a 18.436,93 pontos.
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Como se previa, a taxa anual de inflação ao consumidor (CPI) dos EUA acelerou mais e chegou a 7% em dezembro, atingindo o maior patamar desde 1982. O resultado consolidou expectativas de que o Fed se prepara para anunciar seu primeiro aumento de juros já na reunião de política monetária de março.
Também segue no radar a variante Ômicron, que levou o mundo a superar a marca de 15 milhões de novos casos de infecção por covid-19 ao longo da última semana, um recorde.
Na Oceania, a bolsa australiana ignorou o mau humor predominante na Ásia, e o S&P/ASX 200 avançou 0,48% em Sydney, a 7.474,40 pontos, impulsionado por ações de petrolíferas e mineradoras.