• Logo Estadão
  • Últimas notícias
  • opinião
  • política
  • economia
  • Estadão Verifica
Assine estadão Cavalo
entrar Avatar
Logo Estadão
Assine
  • Últimas notícias
  • opinião
  • política
  • economia
  • Estadão Verifica
Logo E-Investidor
  • Últimas Notícias
  • Direto da Faria Lima
  • Mercado
  • Investimentos
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Análises Ágora
Logo E-Investidor
  • Últimas Notícias
  • Mercado
  • Investimentos
  • Direto da Faria Lima
  • Negócios
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Análises Ágora
  • Newsletter
  • Guias Gratuitos
  • Colunistas
  • Vídeos
  • Áudios
  • Estadão

Publicidade

Colunista

Liquidez na economia será o nome do jogo nos próximos meses

Olhando hoje, já podemos dizer que alguns excessos econômicos foram cometidos durante o início da pandemia

Por Dan Kawa

26/01/2022 | 7:32 Atualização: 26/01/2022 | 7:32

Receba esta Coluna no seu e-mail
Sociedade se viu diante de um dos maiores choques econômicos durante a pandemia. Foto: Envato Elements
Sociedade se viu diante de um dos maiores choques econômicos durante a pandemia. Foto: Envato Elements

Gostaria de usar o espaço esta semana para contextualizar o que está se desenhando em termos se cenário global. Para isso, precisamos voltar um pouco no tempo, para o período mais agudo da pandemia de covid-19.

Leia mais:
  • E-commerce em alta: o que fazer com as ações de shoppings?
  • Por que é tão difícil guardar dinheiro? A ciência pode explicar
Cotações
05/10/2025 8h46 (delay 15min)
Câmbio
05/10/2025 8h46 (delay 15min)

CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE

A doença, oficialmente, começou a se alastrar na Ásia em janeiro de 2020, chegando à Europa em torno de fevereiro e nas Américas por volta de março daquele ano. Com enormes incertezas em relação a como controlar sua disseminação e evitar a sobrecarga do sistema de saúde, os governos optaram por medidas mais drásticas de “lockdown”, ou restrições a circulação de pessoas, permitindo apenas serviços essenciais.

Sem entrar aqui no mérito de a medida ter sido correta ou não – este não é o intuito deste texto -, a sociedade se viu diante de um dos maiores choques exógenos, inesperados e abruptos da história da economia mundial. Grande parte da atividade econômica global foi literalmente congelada, sem que tivéssemos a menor noção de quanto tempo aquela situação iria perdurar. Em artigo daquela época classifiquei este período como “Parada Brusca”.

Publicidade

Com a intenção de ajudar a população a atravessar esse período de uma maneira um pouco mais suave, e dar algum suporte a atividade econômica, vimos dois movimentos. Primeiro, uma queda generalizada das taxas de juros ao redor do mundo e uma posterior injeção de liquidez por parte dos bancos centrais. O tamanho, magnitude e velocidade destes movimentos foram sem precedentes na História.

A título comparativo, apenas o Fed, o Banco Central dos EUA, injetou cerca de US$ 4 tri na economia em poucas semanas. Este mesmo valor foi injetado na economia americana entre 2008 (ano de crise) e 2020. Contudo, neste caso, em uma janela de 12 anos e não de poucas semanas.

O segundo movimento foi a execução de pacotes de estímulos fiscais agressivos, com diversos países (se não a maior parte dos países do mundo) anunciando programas de suporte ao setor corporativo e, principalmente, em muitos casos, assinado cheques diretos a população mais afetada.

Em alguns casos, podemos dizer que estes movimentos foram excessivos ou perduraram por mais tempo do que deveriam. Com uma liquidez global abundante, com a população dentro de suas casas, observamos um movimento claro em favorecimento a alguns setores da economia.

Publicidade

Empresas de e-commerce, empresas de “gamming”, empresas que facilitam a interação via vídeo e áudio, entre outras, viram a demanda por seus produtos explodir e suas ações na bolsa, em consequência, tiveram altas exponenciais. Este fenômeno ficou conhecido como “10 anos em 10 semanas” já que a penetração destes produtos levaria 10 anos para ter atingido o nível que atingiram em 10 semanas durante a pandemia.

Além deste fenômeno social, a injeção de liquidez “empurrou” o investidor para ativos de mais risco, já que as taxas de juros eram zero ou negativas, estimulando uma migração de poupança à ativos com retornos mais atraentes (ou que pareciam mais atraentes naquele momento em comparação as opções existentes).

Olhando hoje, já podemos dizer que alguns excessos foram cometidos. Isso não é uma crítica, apenas uma constatação. No meio de uma das maiores pandemias da história, com grande parte da economia parada, a avaliação de “qual a melhor dosagem do remédio a ser administrado” era pouco obvia, naquele momento.

Hoje vemos, com um razoável grau de certeza, que o “remédio” na forma de estímulos fiscais e monetários poderia ser sido ou menor e/ou ter durado menos tempo. Um dos custos desta atuação, que fica evidente a cada novo dia, é uma inflação mais alta no mundo.

Publicidade

Aqui, vale um breve comentário, mas que poderia ser tema de um artigo completo. Não há dúvidas que uma parte da inflação atual é temporária, fruto da quebra da cadeia produtiva global devido à pandemia. Todavia, existia um entendimento, até um consenso, que a inflação iria arrefecer no “curto-prazo” e seria totalmente temporária.

O tempo mostrou que esse entendimento estava errado. A inflação se mostrou muito mais persistente. Isso, aos poucos, foi sendo reconhecido pelos bancos centrais, que acabaram alterando a sua postura.

Desde fins de 2021, estamos convivendo com um movimento de normalização monetária global, em maior ou menor grau, a depender do país. Se a injeção de liquidez “empurra” o investidor para ativos de mais risco, colocando preços e valuations em patamares pouco triviais, a redução de liquidez deve atuar na direção oposta, ou seja, afastando o investidor de ativos e posições mais arriscadas.

Obviamente, existe todo um mecanismo muito mais profundo do que esse, mas a título de simplificação é o que já vemos desde o segundo semestre de 2021 em algumas ações da bolsa dos EUA. Agora, começa a se alastrar para outros setores da economia e dos mercados financeiros globais.

Publicidade

Desde o segundo semestre do ano passado, as ações vistas como “vencedoras” da pandemia começaram um processo de ajuste de preços (queda de preço de suas ações). Depois, não apenas as vistas como “vencedoras”, mas aquelas cujas margens são baixas e os lucros baixos ou nulos passaram por movimentos de quedas na ordem de 40% a 85%, a depender da empresa/ação.

Neste começo de 2022, começamos a ver este movimento se alastrar para ações de empresas mais sólidas ou estáveis, apenas por seus preços e valuations estarem elevados e pouco triviais para o cenário que se avizinha.

Seriam essas empresas ruins? Acho muito difícil generalizarmos. Pegando o estouro da bolha de tecnologia em 2000-2001, várias empresas viram suas ações caírem 90%-95% naquele período e hoje são grandes e excelentes empresas (e ações). É bem verdade que muitas não sobreviveram…

Acredito que neste ciclo econômico esta história irá se repetir. Estamos passando por um momento de turbulência, que ainda não me parece que chegou a seu fim. Algumas empresas verão suas ações caírem vertiginosamente. Algumas delas sobreviverão e, daqui há alguns anos, sairão fortalecidas. Muitas delas, infelizmente, não irão conseguir fazer a travessia.

Publicidade

O momento é de parcimônia e paciência. A diversificação para o mercado internacional é importante e deve ser um processo feito ao longo do tempo. Dado o cenário atual, avisto grandes oportunidades no horizonte.

Encontrou algum erro? Entre em contato

Compartilhe:
  • Link copiado
O que este conteúdo fez por você?

Informe seu e-mail

Tudo Sobre
  • Conteúdo E-Investidor
  • covid-19
  • Economia
  • Inflação

Publicidade

Mais lidas

  • 1

    Banco Master contrata Laplace para venda de ativos; Will Bank é principal aposta

  • 2

    Como as mudanças na tributação impactam no planejamento da alta renda

  • 3

    “Se fosse pagar em dinheiro, o custo seria de R$ 8 mil”: as vantagens e os riscos dos programas de pontos e milhas

  • 4

    Os ‘boomers’ milionários que economizam porque têm medo de ficar sem dinheiro

  • 5

    Em meio à derrocada das ações, ex-CFO da Ambipar (AMBP3) marca reunião privada com a CVM

Publicidade

Quer ler as Colunas de Dan Kawa em primeira mão? Cadastre-se e receba na sua caixa de entrada

Ao fornecer meu dados, declaro estar de acordo com a Política de Privacidade e os Termos de Uso do Estadão E-investidor.

Cadastre-se e receba Coluna por e-mail

Ao fornecer meu dados, declaro estar de acordo com a Política de Privacidade e os Termos de Uso do Estadão E-investidor.

Inscrição feita com sucesso

Webstories

Veja mais
Imagem principal sobre o FGTS: o que fazer se o empregador não estiver depositando?
Logo E-Investidor
FGTS: o que fazer se o empregador não estiver depositando?
Imagem principal sobre o Quem aposta em bet pode perder o Bolsa Família?
Logo E-Investidor
Quem aposta em bet pode perder o Bolsa Família?
Imagem principal sobre o Quem vai compensar a isenção do Imposto de Renda para equilibrar as contas?
Logo E-Investidor
Quem vai compensar a isenção do Imposto de Renda para equilibrar as contas?
Imagem principal sobre o Lollapalooza: posso pedir reembolso se a atração principal do dia for alterada?
Logo E-Investidor
Lollapalooza: posso pedir reembolso se a atração principal do dia for alterada?
Imagem principal sobre o Jovens voltam ao mercado e movimentam economia: o que explica esse cenário?
Logo E-Investidor
Jovens voltam ao mercado e movimentam economia: o que explica esse cenário?
Imagem principal sobre o 4 despesas que aposentados podem cortar para economizar no fim do mês
Logo E-Investidor
4 despesas que aposentados podem cortar para economizar no fim do mês
Imagem principal sobre o Estes métodos vão te ajudar a quitar dívidas de cartão de crédito e escapar dos juros
Logo E-Investidor
Estes métodos vão te ajudar a quitar dívidas de cartão de crédito e escapar dos juros
Imagem principal sobre o Qual o novo prazo que o INSS pode estipular para encerrar o auxílio-doença?
Logo E-Investidor
Qual o novo prazo que o INSS pode estipular para encerrar o auxílio-doença?
Últimas: Colunas
Fraude virou ciência: como escapar de golpes que usam a sua mente
Ana Paula Hornos
Fraude virou ciência: como escapar de golpes que usam a sua mente

Do WhatsApp ao drink adulterado, golpes cada vez mais sofisticados mostram que a confiança virou alvo

04/10/2025 | 09h30 | Por Ana Paula Hornos
OPINIÃO. Não é sobre ter dinheiro, é sobre construir dinastias
Carol Paiffer
OPINIÃO. Não é sobre ter dinheiro, é sobre construir dinastias

Mais do que fortuna, construir uma dinastia é criar legado, propósito e conexões que resistem ao tempo

03/10/2025 | 15h17 | Por Carol Paiffer
Temporada de recordes na B3: 24 ações batem máximas históricas no 3º tri e sinalizam movimentos estratégicos
Einar Rivero
Temporada de recordes na B3: 24 ações batem máximas históricas no 3º tri e sinalizam movimentos estratégicos

Mesmo com juros elevados, papéis do Ibovespa mostram onde estão as oportunidades táticas e recuperação setorial

03/10/2025 | 14h35 | Por Einar Rivero
OPINIÃO: Bolsa Família virou maquiagem do pleno emprego
Fabrizio Gueratto
OPINIÃO: Bolsa Família virou maquiagem do pleno emprego

A matemática não fecha: mais gasto social, menos força de trabalho e mais imposto para quem produz

02/10/2025 | 15h25 | Por Fabrizio Gueratto

X

Publicidade

Logo E-Investidor
Newsletters
  • Logo do facebook
  • Logo do instagram
  • Logo do youtube
  • Logo do linkedin
Notícias
  • Últimas Notícias
  • Mercado
  • Investimentos
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Negócios
  • Materias gratuitos
E-Investidor
  • Expediente
  • Fale com a redação
  • Termos de uso
Institucional
  • Estadão
  • Ágora Investimentos
Newsletters Materias gratuitos
Estadão
  • Facebook
  • Twitter
  • Instagram
  • Youtube

INSTITUCIONAL

  • Código de ética
  • Politica anticorrupção
  • Curso de jornalismo
  • Demonstrações Contábeis
  • Termo de uso

ATENDIMENTO

  • Correções
  • Portal do assinante
  • Fale conosco
  • Trabalhe conosco
Assine Estadão Newsletters
  • Paladar
  • Jornal do Carro
  • Recomenda
  • Imóveis
  • Mobilidade
  • Estradão
  • BlueStudio
  • Estadão R.I.

Copyright © 1995 - 2025 Grupo Estado

Logo do 'News E-Investidor'

Ao fornecer meu dados, declaro estar de acordo com a Política de Privacidade do Estadão e com os Termos de Uso.

Obrigado por se inscrever! A partir de agora você receberáas melhores notícias em seu e-mail!
notification icon

Invista em informação

As notícias mais importantes sobre mercado, investimentos e finanças pessoais direto no seu navegador