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Mercado

Por que a B3 não recebeu nenhum IPO no primeiro trimestre de 2022?

Mesmo com o Ibovespa em alta, janela de ofertas segue fechada pela alta de juros e o ano eleitoral

Por Luíza Lanza

05/04/2022 | 3:00 Atualização: 05/04/2022 | 12:47

Número de IPOs na B3 deve permanecer baixo em 2022. (Foto: Gabriela Biló/Estadão)
Número de IPOs na B3 deve permanecer baixo em 2022. (Foto: Gabriela Biló/Estadão)

O primeiro trimestre de 2022 chegou ao fim com o Ibovespa conseguindo recuperar parte das perdas do ano anterior, voltando a negociar no patamar dos 120 mil pontos. No período, o índice de referência da Bolsa de Valores brasileira acumulou uma valorização de 15,47%.

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O bom desempenho está relacionado com a valorização das commodities nos mercados globais, os preços pressionados pela guerra no leste europeu, e a alta das taxas de juros. Com a Selic a 11,75% ao ano, o Brasil se tornou um país atrativo para investidores estrangeiros, que já movimentaram mais de 64,1 bilhões na B3 de janeiro a março.

Mas, se a bolsa está subindo, por que ainda não vimos um IPO – quando uma empresa de capital fechado oferta suas ações para o mercado pela primeira vez – sendo realizado neste primeiro trimestre?

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Pedro Menin, sócio-fundador da Quantzed, escola de tecnologia e educação financeira para investidores, destaca que o Ibovespa é um índice teórico e, portanto, não representa a totalidade das empresas listadas na B3. Por causa disso, o acumulado do ano não significa que todos os setores estão conseguindo se recuperar na mesma velocidade.

“De fato, houve uma alta na bolsa no início do ano, só que isso foi puxado por poucas ações, como bancos, Petrobras e Vale. Mas empresas do varejo e tecnologia ainda estão com queda média de 70%. O cenário está bom de fato para exportadoras, petroleiras, frigoríficos, mas é muito difícil ver um IPO de empresas assim”, explica.

Danielle Lopes, sócia e analista da Nord Research, destaca que a janela de IPOs está fechada por uma soma de fatores, entre eles, os juros em alta para conter a inflação. Isso torna os investimentos em renda fixa mais atrativos, com maior prêmio e menor risco, o que afasta os investidores da renda variável.

“Quem tentar fazer um IPO agora possivelmente vai falhar. A demanda está baixa e as empresas não vão conseguir mostrar ao mercado como vão crescer em um ano tão complicado, com eleições”, afirma. Segundo a analista, o investidor de bolsa prefere manter na carteira empresas que já se provaram com o tempo, ou seja, que já atravessaram ciclos bons e ruins da economia, de alta e baixa da Selic, e ainda assim conseguem ter um bom resultado.

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O ano de 2022 começou com 28 ofertas sob análise na CVM, mas, agora, restam apenas cinco nomes na fila: SBPAR, Corsan, Miguel Bartolomeu, Senior Sistemas e Qestra.

Miguel Vieira, líder de M&A da Peers Consulting, explica que as desistências podem estar relacionadas com a “visão de perenidade das empresas”, muitas ainda não tão conhecidas, com forte concorrência no mercado e sem resultados solidificados. Para essas, a estreia na B3 é muito complicada neste momento.

“O que pode acontecer é ter um IPO de empresas consolidadas, como de infraestrutura ou saneamento, que tenham uma geração de caixa mais garantida e de menor risco. São setores essenciais para a população”, destaca. De acordo com Vieira, no caso da Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan), na fila do IPO desde dezembro de 2021, existe uma questão política, que pode emperrar o processo, mas é uma empresa conhecida e tradicional. Na visão do especialista, por causa do setor, a Corsan pode ter maiores chances de sucesso caso realmente vá à bolsa.

Cenário muito diferente de 2021

A falta de uma oferta de ações na Bolsa de Valores brasileira em 2022 acontece logo na sequência de um ano com recorde no número de IPOs: em 2021, 46 empresas estrearam na B3, movimentando mais de R$ 65 bilhões.

Um levantamento de dados feito pela Economatica mostra que, comparados somente os primeiros trimestres, 2022 tem o pior resultado dos últimos três anos. Nesse período, 2021 recebeu 14 IPOs, enquanto 2020, quatro. Olhando para uma janela de tempo maior, os primeiros três meses do ano de 2022 estão no mesmo patamar de 2019 e 2018, que também não receberam nenhuma oferta pública de ações no primeiro trimestre.

Trimestre
Número de IPOs
1T22 0
1T21 14
1T20 4
1T19 0
1T18 0

Fonte: Einar Rivero (Plataforma da TC/Economatica)

Pedro Menin, da Quantzed, explica que, no início de 2021, o mercado financeiro viveu um período de euforia com a reabertura e afrouxamento da pandemia da covid-19. Com a taxa Selic entre 2% e 2,75% nos primeiros meses do ano – um dos patamares mais baixos da história –, o mercado vivia um boom de liquidez. Por causa disso, “não tinha outra alternativa de onde colocar o dinheiro, ia tudo para a bolsa”, diz.

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Com dinheiro “fácil” na renda variável e muitos investidores entrando na bolsa, abriu-se uma oportunidade para que empresas que até então tinham seu capital fechado entrassem na B3. Por isso, o número recorde de IPOs. “Diversas empresas aproveitaram a onda para se capitalizar, vendendo uma parte das ações às vezes a preços até muito altos”, afirma Lucas Mastromonico, operador de renda variável da B.Side Investimentos.

A euforia, porém, foi se revertendo com o início da trajetória de alta nos juros e, no segundo semestre de 2021, o cenário já era outro. Menin, da Quantzed, explica que a deterioração dos indicadores macroeconômico e “vários namoros com irresponsabilidade fiscal” por parte do governo afastaram o investidor da bolsa no período.

Embora as ofertas públicas continuaram acontecendo, muitas das empresas acabaram com resultados negativos. Em parte, porque boa parte dos IPOs realizados em 2021 foram de empresas do setor tecnológico, que se baseiam numa tese de alto crescimento. “Só que, quando você fala de um cenário de juros maiores, a taxa de desconto sobre esses caras deixa de fazer sentido. Esse ajuste macroeconômico pega nas empresas como se fosse um moedor de carne, as expectativas são revisadas com impacto gigantesco”, afirma Menin.

A janela ainda vai abrir?

Além dos juros altos, que contribuem para que a janela de IPOs na B3 permaneça fechada, o ano de 2022 terá outro fator adicional: as eleições presidenciais em outubro. O evento costuma adicionar bastante volatilidade ao mercado brasileiro, o que, na visão dos analistas, pode adiar os planos das empresas para 2023.

Menin, da Quantzed, acredita que, se a bolsa continuar a trajetória dos últimos 30 dias – em que conseguiu altas de maneira generalizada, e não somente em setores pontuais –, o cenário pode melhorar no segundo semestre. Apesar disso, para ele, as ofertas devem começar a aparecer mesmo só no próximo ano. “Ninguém quer abrir capital na bolsa para daqui a seis meses vir uma volatilidade gigantesca. Acho que vamos ter uma clareza maior disso só em 2023”, destaca.

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Lucas Mastromonico, da B.Side, pontua que, dado o momento de cautela, as empresas de capital fechado devem preferir outras formas de financiar seu crescimento, sem precisar estrear na bolsa. “As empresas não querem ver suas ações desvalorizarem em pouco tempo ou lançar um IPO e não ter demanda para isso. Elas vão preferir se capitalizar via debêntures ou renda fixa, do que tentar entrar no risco do mercado de renda variável”, diz.

Mas até quando o cenário vai ser manter assim? Para Danielle Lopes, da Nord, um alinhamento maior no mercado pode abrir janelas mais propícias para os IPOs, dependendo da queda dos juros futuros e do ruído político.

“Uma estabilidade da curva de juros futuros, que significa a visibilidade do mercado diante da incerteza e do risco, e o mercado com mais clareza quanto ao próximo ciclo presidencial e a política econômica do governo, junto com juros lá fora estabilizados e inflação contida. Tudo isso deve ajudar as empresas a voltarem ao ciclo positivo de bolsa”, explica Lopes.

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