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Mercado

Getnet quer sair da B3. Mais empresas vão seguir o mesmo caminho?

Ações sofrem desvalorização desde que foram listadas em 2021, penalizadas por juros altos e aversão a risco

Por Luíza Lanza

06/07/2022 | 3:45 Atualização: 06/07/2022 | 7:38

Expectativa é de que acionistas deem o aval para a deslistagem.  (FOTO: Pisco Del Gaiso/Santander)
Expectativa é de que acionistas deem o aval para a deslistagem. (FOTO: Pisco Del Gaiso/Santander)

Uma assembleia de acionistas marcada para sexta-feira (8) vai decidir o futuro da Getnet, a maquininha de pagamentos do Santander, na Bolsa de valores. A companhia anunciou, no final de maio, sua intenção de deslistar seus ativos da B3 e da Nasdaq nove meses depois da estreia das ações na bolsa brasileira, ocorrida após a cisão da operação junto ao banco espanhol.

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Ficou estabelecido que, se aprovada a deslistagem, a Getnet vai pagar aos acionistas R$ 2,36 por cada ação ordinária (GETT3) e preferencial (GETT4), além de R$ 4,72 pelas units (GETT11) – no caso deste ativo, 3% acima do preço pelo qual foi listado em outubro de 2021 (R$ 4,57), e 7% acima do preço a que negocia atualmente na bolsa (R$ 4,40).

As ações ordinárias e preferenciais eram respectivamente negociadas a R$ 2,21 e R$ 2,16 nesta terça-feira (5); cerca de 6% e 8% abaixo do prêmio a ser pago pela companhia. No entanto, o preço estabelecido pela Getnet está bem abaixo daquele com que os ativos da companhia encerraram o seu primeiro pregão na bolsa: R$ 5,50 para a GETT3 e R$ 5 para a GETT4.

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O anúncio da decisão ajudou as ações da companhia a ensaiarem uma recuperação frente a uma desvalorização acumulada desde que os papéis estrearam na B3. No dia 20 de maio, após a divulgação do fato relevante, as units da companhia saltaram 22,76%, saindo de R$ 3,65 para R$ 4,47, e encerraram o mês de maio com uma valorização de mais de 30%.

Tal desvalorização incomodou o Santander Espanha, responsável pela decisão de retirar a Getnet da bolsa. O banco vê a deslistagem como uma estratégia de gerar maior autonomia e flexibilidade nos negócios da companhia, além de aproveitar o desconto para recomprar as ações.

“O controlador, que é o Banco Santander, achou as ações muito baratas e resolveu comprar todas de volta. É a melhor postura de um controlador? Não, mas é oportunidade que o mercado mesmo criou ao pagar caro no IPO e depois bater na ação”, afirma João Abdouni, analista da Inv.

A mudança na trajetória dos juros foi o que “bateu” nas ações da Getnet. Em outubro, a Selic estava em 7,25%, iniciando a trajetória de aperto monetário que a levaria aos atuais 13,75%. A elevação dos juros é bastante prejudicial para as empresas de tecnologia ou crescimento, que precisam de capital para financiar a expansão de seus modelos de negócio e acabam pagando um preço maior por isso.

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“Como as taxas de juros aumentaram, houve uma diminuição da atratividade para investimentos de risco e também, em nossa visão, não destravou o valor que era esperado pelos controladores. Empresas de crescimento comumente são negociadas a múltiplos mais altos que empresas já estabelecidas, como é o caso do Santander”, explica Gabriel Gracia, analista da Guide Investimentos.

O analista pontua, ainda, que a empresa já vinha sendo penalizada pela diminuição do consumo, principalmente durante a pandemia, além do aumento da concorrência no setor de adquirência, as famosas maquininhas de cartão, o que apertou as margens da Getnet.

Com todos esses fatores em jogo, a expectativa é que os acionistas aprovem a deslistagem e a Getnet volte a ter o capital 100% fechado.

Há mais deslistagens pela frente?

A alta de juros e a onda de aversão ao risco fizeram os investidores da renda variável migrarem para os ativos de renda fixa. O cenário que prejudicou as ações da Getnet é, em grande parte, comum à maioria das 42 companhias que estrearam na bolsa em 2021.

Um levantamento feito pela Guide, no final de junho, mostra que apenas oito desses papéis conseguiram uma performance superior ao do índice Ibovespa no período. Empresas como EspaçoLaser (ESPA3), Mobly (MBLY3) e Brisanet (BRIT3) lideram as piores performances, com quedas acumuladas perto de 70%.

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Gabriel Gracia explica que, após as elevações da taxa de juros, houve uma revisão no cenário de crescimento da economia, o que direcionou os investidores de bolsa para ativos com fundamentos mais sólidos. “As quedas foram causadas principalmente pela deterioração do cenário macro, que acalmou o período de euforia dos investimentos em renda variável, aliado aos fundamentos menos sólidos das empresas que, na maioria, são empresas de crescimento”, diz o analista da Guide.

Enquanto alguns investidores fazem apenas uma rotação de papéis, com a Selic em 13,25% a grande maioria vai para os ativos de renda fixa. Um reflexo disso é que, no primeiro trimestre do ano, a captação líquida dos fundos de investimentos registrou uma queda de 56,9% em comparação com o mesmo período de 2021, mostram dados da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima).

Enquanto os fundos de renda fixa foram responsáveis por uma captação positiva, os multimercados e de ações registraram resgates.

Esse movimento penaliza a bolsa como um todo, mas afeta as ações estreantes na bolsa de forma especial, diz Gustavo Cruz, estrategista da RB Investimentos. “Nos IPOs, o processo natural é as empresas baterem na porta de alguns fundos de investimentos e alguns deles serem os escolhidos para ser a base da oferta. Mas, quando esses fundos se veem em uma situação como a deste ano, em que estão tomando muito resgate, eles não abrem mão, por exemplo, do papel da Petrobras, da Vale, do Itaú. Eles se desfazem dos papéis mais novos, como esses de IPOs recentes, que considera mais voláteis”, explica.

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Enquanto não houver uma melhora no cenário macroeconômico, esses ativos devem seguir penalizados. Para piorar, neste segundo semestre do ano, as eleições presidenciais devem causar volatilidade na Bolsa. E, nesse cenário, outras companhias podem seguir o caminho da Getnet e optar por dar um passo atrás e deixar a B3.

Mas essa também não é uma opção fácil e nem acessível para grande parte das empresas que estão com desempenho negativo até aqui. Para João Abdouni, da Inv, uma companhia só conseguiria deixar a Bolsa se estiver muito capitalizada – no caso da Getnet, só é possível pois a empresa tem um controlador sólido, como o Banco Santander.

Empresas menores, que estrearam agora na bolsa e precisam do mercado de capitais para se capitalizar, podem ter maiores dificuldades nesse processo.

“Eu não acredito que outras empresas menores tenham esse poder de fogo, mas eventualmente esse movimento pode acontecer em algum momento que um controlador capitalizado achar as suas ações excessivamente baratas. É como se fosse um trade de pessoa física: vende quando acha que está caro, compra quando achar que ficou barato”, diz.

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Se não dá para prever quem pode sair da bolsa, é possível, ao menos, dizer quem tem maiores chances de permanecer. Gustavo Cruz, da RB, destaca entre as ‘novatas’ Rede D’Or e Petz. Duas empresas, na visão do estrategista, bem estruturadas, em setores com potencial de crescimento e perspectiva promissora, ainda que as ações estejam descontadas. Mas a visão positiva não cabe a todas as companhias que fizeram IPO recentemente.

“Tem empresas que não estavam preparadas para abrir capital e foram puxadas pelos bancos de investimento, que queriam distribuir papéis e ideias novas. Alguns casos, olhando o prospecto, entendia-se que não tinha um case, um projeto muito maduro. Ao contrário de outras, como Rede D’Or e Petz, por exemplo. Faz todo sentido a abertura de capital delas”, diz Cruz.

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