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- Predomina o sinal negativo nas bolsas da Europa e nos índices futuros em Nova York
- Ibovespa pode ficar pressionado
Enquanto aguardam discursos de dirigentes do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) e a divulgação da ata do Banco Central Europeu (BCE), hoje, e a divulgação do relatório de emprego dos Estados Unidos, amanhã, os investidores adotam postura mais cautelosa nesta manhã de quinta-feira (6). Assim, predomina o sinal negativo nas bolsas da Europa e nos índices futuros em Nova York.
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No cenário doméstico, o Ibovespa pode ficar pressionado tendo em vista a fraqueza dos índices futuros em NY e a queda do preço do petróleo. Enquanto isso, as preocupações com o cenário fiscal seguem no radar dos investidores. No mercado de câmbio, o dólar mais forte no exterior pode indicar mais um dia de desvalorização do real.
O dólar avança ante moedas de países desenvolvidos, bem como em relação às moedas de países emergentes e exportadores de commodities. Os contratos futuros de petróleo passaram a cair após acumularem ganhos robustos em meio ao anúncio de corte de produção por parte da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+). O minério de ferro segue sem negociação nas Bolsas da China, enquanto em Cingapura, os contratos futuros subiam cerca de 0,60%, na casa dos US$ 94,00.
Agenda econômica (06/10)
Brasil: Para hoje às 11h está programado leilão de Letras do Tesouro Nacional (LTN) e Notas do Tesouro Nacional – Série F (NTN-F) do Tesouro. Mais cedo foi divulgado o Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) de setembro que caiu 1,22% ante queda de 055% em agosto. O resultado do indicador apresentou um recuo mais intenso do que a mediana das estimativas, que era de -0,84%.
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EUA: Quatro dirigentes do Fed discursam: Loretta Mester, de Cleveland (9h50); Lisa Cook, integrante do conselho (14h); Charles Evans, de Chicago (14h); Christopher Waller, integrante do conselho (18h). Ainda nos EUA, saem os pedidos de auxílio-desemprego (9h30) e a secretária do Tesouro, Janet Yellen, discursa sobre desafios da economia global (12h).
Europa: O Banco Central Europeu (BCE) publicou a ata da mais recente reunião de política monetária reforçando que os dirigentes concordam que as decisões serão tomadas a depender dos dados econômicos e de que a última alta de 0,75 ponto porcentual nos juros não significa aumento de igual magnitude nas próximas reuniões.