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Metais: cobre cai sob pressão do dólar, mas sustenta ganhos na semana

Na Comex, o cobre com entrega para dezembro caiu 0,49% nesta sexta-feira e avançou 1,09% na semana

Metais: cobre cai sob pressão do dólar, mas sustenta ganhos na semana
Textura de fios de cobre. Foto: Envato Elements

O cobre fechou em baixa nesta sexta-feira (14), pressionado pelo fortalecimento generalizado do dólar no mercado cambial, que respondeu principalmente ao aumento nas expectativas de inflação nos EUA. O recuo de hoje, contudo, não foi suficiente para apagar os ganhos semanais do metal, de olho principalmente na política econômica da China, onde o governo fará o Congresso do partido Comunista no domingo.

Na Comex, divisão para metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o cobre com entrega para dezembro caiu 0,49% hoje e avançou 1,09% na semana, a US$ 3,4235 por libra-peso. Na London Metal Exchange (LME), a tonelada do cobre para três meses cedia 1,44% por volta de 14h30 (de Brasília), marcando alta semanal de 0,92%, a US$ 7.531,00.

Hoje, o driver nos mercados de commodities foi a força do dólar, que tende a reduzir a busca pelos contratos, já que os encarecem a detentores de outras divisas. A moeda americana se fortaleceu durante todo o dia, com impulso particular a partir do fim da manhã, quando a Universidade de Michigan relatou alta nas expectativas inflacionárias para um e cinco anos nos EUA. O movimento sugere mais ganhos do dólar, direcionados pela perspectiva de aumento agressivo de juros pelo Federal Reserve (Fed).

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Apesar do movimento de hoje, o cobre sustentou ganhos ao longo da semana, em oposição à maior parte do mercado de commodities metálicas. Investidores observaram o aumento nos empréstimos bancários na China, que podem servir de impulsionador à demanda pelo metal no setor privado e uma pista para uma política fiscal mais agressiva para conter a desaceleração da economia local.

A Capital Economics, porém, prefere adotar cautela ao lembrar que o “apetite por novos empréstimos, incluindo hipotecas, continuou a cair”, razão pela qual a consultoria espera que a demanda por metais na China permaneça fraca no curto prazo.

O TD Securities, por sua vez, destaca que o Congresso do Partido Comunista deste fim de semana não deve apoiar tanto os metais como parte do mercado espera. “O Congresso deste ano não deve ser uma plataforma para anúncios de políticas econômicas adicionais significativas, mas, em vez disso, se concentrará na renomeação do presidente Xi Jinping para um terceiro mandato inédito”, diz, em concordância com outros analistas consultados pelo Broadcast.

Entre outros metais negociados na LME sob mesmo vencimento, no horário citado, a tonelada do alumínio caía 2,49%, a US$ 2.293,50; a do chumbo cedia 0,59%, a US$ 2.034,00; a do níquel recuava 1,88%, a US$ 21.920,00; a do estanho cedia 1,12%, a US$ 19.930,00; e a do zinco tinha baixa de 0,70%, a US$ 2.921,00.

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