Publicidade

Investimentos

Inflação é maior risco para se fazer negócios no Brasil, diz pesquisa

Levantamento da consultoria de riscos Marsh McLennan e da seguradora Zurich ouviu empresários de 122 países

Inflação é maior risco para se fazer negócios no Brasil, diz pesquisa
(Foto: Envato Elements)
  • A consultoria Marsh McLennan e a seguradora Zurich divulgaram pesquisa sobre as maiores ameaças para negócios nos países do G20
  • A preocupação com a inflação ocupa o topo da lista em países como o Brasil, a Argentina e a Alemanha
  • O levantamento mostra que o foco atualmente é em riscos econômicos e geopolíticos de curto prazo

A inflação é considerada o maior risco para se fazer negócios no Brasil nos próximos dois anos, seguida pela proliferação de atividades econômicas ilícitas, por confrontos geoeconômicos e, empatados, por crises de emprego e subsistência e choques severos em preços de commodities ou volatilidades.

As conclusões são de pesquisa realizada pelo Centro do Fórum Econômico Mundial para a Nova Economia e Sociedade, pela consultoria de riscos Marsh McLennan e pela seguradora Zurich. Foram entrevistados 12.000 líderes empresariais de 122 países entre os meses de abril e agosto deste ano, com perguntas sobre as maiores ameaças para se fazer negócios nos países do G20 nos próximos dois anos.

A preocupação com a inflação ocupa o topo da lista tanto em países emergentes, como o Brasil e a Argentina, quanto desenvolvidos, como a Alemanha. Em todos os países, também encabeça a lista de preocupações, com 37% das lideranças identificando-a como uma das mais importantes.

Publicidade

Invista em oportunidades que combinam com seus objetivos. Faça seu cadastro na Ágora Investimentos

A alta de preços também ocupa o topo da lista na América Latina, bem como na Europa, seguida, em ambas as regiões, pela crise do custo de vida. Na América do Norte, a principal preocupação é com a crise da dívida, assim como no sul da Ásia.

Em escala global, o levantamento mostra que o foco atualmente é em riscos econômicos e geopolíticos de curto prazo. Isso inclui tanto a inflação quanto os enfrentamentos geoeconômicos, em um cenário de guerra na Ucrânia e preços em alta ao redor do mundo.

“No entanto, se eles (líderes) estão ignorando grandes riscos tecnológicos, isso pode criar futuros pontos cegos, deixando suas organizações expostas a graves ameaças cibernéticas que poderiam afetar seriamente seu sucesso a longo prazo”, diz em nota Carolina Klint, Risk Management Leader da Marsh Europa Continental.

O Group Chief Risk Officer da Zurich, Peter Giger, afirma que os riscos ambientais não podem ser desconsiderados mesmo com a redução no ritmo de aumento das emissões globais de CO2, de 2 bilhões de toneladas em 2021 para 300 milhões de toneladas neste ano.

“A transição para o net-zero caiu muito nas agendas de curto prazo de muitos líderes empresariais. No entanto, os impactos das mudanças climáticas são de curto e longo prazo”, diz ele. Temores como os de desastres naturais ou falha na adaptação às mudanças climáticas apareceram nas listas de preocupações associadas a algumas regiões do globo, mas não estiveram no topo em nenhuma delas.

Publicidade

Web Stories

Ver tudo
<
A rua mais cara do mundo fica no Brasil? Descubra
13º salário: quem não tem direito ao pagamento?
Estas moedas de 50 centavos podem valer R$ 5 mil; veja se você tem em casa
Como Warren Buffett ganhou US$ 282 milhões com o Nubank?
Nem aquecedor, nem ar-condicionado: estes truques vão aquecer a casa sem pesar a conta de luz
13º salário: o que fazer se você ainda não recebeu o seu?
Por que os bancos gringos estão dizendo ‘fuja do Brasil’
Nem vinho, nem tequila: descubra qual é a bebida mais cara do mundo e se ela vende no mercado
O que Warren Buffett está tramando? Maior investidor do mundo liga o modo venda
Banana de R$ 36 milhões? Confira as frutas mais caras do mundo
Renda extra: 5 dicas para ganhar mais trabalhando no conforto de casa
Adeus ar-condicionado! Conheça 2 truques para suportar o calor de forma econômica
>

Informe seu e-mail

Faça com que esse conteúdo ajude mais investidores. Compartilhe com os seus contatos