- Os investidores brasileiros estão entre os 10 mais prejudicados pela quebra da FTX, segundo levantamento realizado pela CoinGecko
- Os brasileiros representavam uma fatia de 2,8% do tráfego entre os 30 países com mais acessos únicos mensais
- A Binance agora domina o mercado com 64% da participação entre as 10 principais exchanges de criptomoedas
Os investidores brasileiros estão entre os 10 mais prejudicados pela quebra da FTX, segundo levantamento realizado pela CoinGecko. A pesquisa se baseou no tráfego da exchange entre janeiro e outubro deste ano.
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Os brasileiros representavam uma fatia de 2,8% do tráfego entre os 30 países com mais acessos únicos mensais, contabilizando cerca de 134.822 investidores acessando a plataforma da FTX no período.
O Brasil ficou atrás apenas da Coreia do Sul (6,1%), Singapura com 241.675 (5%), Japão (4,6%), Rússia (4,1%), Alemanha (3,6%), Turquia (3,8%), Índia (3,2%) e Egito (3,1%).
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O token da FTX, o FTT, perdeu cerca de US$ 2,6 bilhões e despencou 90% desde a notícia da crise de liquidez do ativo e Changpeng “CZ” Zhao da Binance declarou a liquidação de suas participações no token.
O preço do ativo caiu 92% de US$ 24,01 para US$ 1,88 desde 16 de novembro, segundo o levantamento. E isso também afetou os preços no mercado de criptomoedas, com o preço do Bitcoin caindo 23% de US$ 20.597 para US$ 15.742 entre 8 e 10 de novembro.
Após o colapso, a Binance e a OKX assumiram o vácuo deixado pela FTX. A participação de mercado da OKX passou de 11,9% para 13% (1,1 pontos percentuais).
A Binance, por sua vez, registrou um aumento de 7 pontos percentuais na participação no mercado de cripto e agora domina com 64% da participação no mercado entre as 10 principais exchanges de criptomoedas.
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Segundo o levantamento, o impacto na Coreia do Sul foi o mais intenso, o que levou o governo do país a redigir um marco regulatório das criptomoedas, chamado de Lei Básica de Ativos Digitais, que deve ser concluído até o fim do ano.