- O financiamento bancário pode ser uma opção para aqueles que desejam obter um bem, mas não conseguem comprá-lo à vista
- Para quem deseja financiar um imóvel, o primeiro passo consiste em procurar uma instituição financeira para solicitar o crédito, analisando as condições impostas por cada banco
- A pessoa precisa ficar atenta aos juros cobrados pela instituição financeira e ao chamado Custo Efetivo Total (CET)
O financiamento bancário é uma das opções mais comuns para quem desejam adquirir um bem, mas não conseguem comprá-lo à vista. O processo funciona como uma antecipação de crédito via contrato realizado entre quem precisa do dinheiro e a instituição financeira que vai fornecer o recurso, com definição de taxas e condições.
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A modalidade costuma ser utilizada para a compra de imóvel e de veículo, embora haja também o financiamento estudantil, voltado para quem não consegue arcar com os custos da mensalidade da faculdade, e empréstimos para outros fins.
Para quem deseja financiar um imóvel, o primeiro passo consiste em procurar uma instituição financeira para solicitar o crédito, analisando as condições impostas por cada banco. Em geral, bancos exigem que o cliente tenha mais de 18 anos, uma renda compatível com as parcelas de pagamento e o nome “limpo”, ou seja, seu CPF não deve constar na lista de maus pagadores em birôs de crédito, como o SPC e a Serasa.
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Escolhida a instituição, chega a hora de entregar a documentação necessária, que envolve documento de identidade, comprovante de endereço e de renda, este último utilizado para confirmar se as prestações não vão comprometer mais de 30% da renda familiar do cliente.
Com a documentação em mãos, o banco passa a realizar a análise de crédito, com o objetivo de conferir se o solicitante do financiamento parece ser um bom pagador. Ter um score alto (uma espécie de nota para o perfil de crédito) acelera o processo e facilita a aprovação. Ou seja, quem não tem dívidas pendentes possui maior probabilidade de conseguir o financiamento.
Avaliação do imóvel
Os bancos também realizam uma avaliação do imóvel após a aprovação na análise de crédito. Nessa etapa, ocorre uma vistoria presencial ou remota na propriedade, feita por empresas de engenharia que checam as condições do local. Paralelamente, a documentação do bem passa por verificação de matrícula, planta baixa, escritura e registro a fim de checar se não há pendências judiciais. Esse processo envolve uma taxa cobrada ao cliente, o chamado custo de avaliação da garantia.
Com tudo analisado, chega o momento de as partes envolvidas assinarem o contrato. O documento precisa ser formalizado em Cartório de Registro de Imóveis e garante a posse ao solicitante do empréstimo. No entanto, o bem ainda fica alienado ao banco, até que o financiamento seja inteiramente pago.
Custos
Ao optar pelo financiamento de imóvel, a cliente precisa ficar atenta aos juros cobrados pela instituição financeira e ao chamado Custo Efetivo Total (CET), que inclui as taxas de administração e de avaliação, além dos possíveis seguros cobertos pelo banco.
Também devem ficar no radar os tributos relacionados a imóveis, como o Imposto de Transmissão de Bens Imóveis (ITBI), cobrado em casos de transações imobiliárias. Mais detalhes sobre esse imposto podem ser conferidos aqui.